Rigidez na educação pode interferir na formação da arcada dentária dos filhos

Pesquisa comprova que a educação recebida pelos pais e os padrões sociais também influenciam nas deformações bucais

25 NOV 2013 • POR • 15h51

Segundo pesquisa com mais de 300 pessoas, a educação recebida pelos pais e os padrões sociais também influenciam nas deformações bucais, e em muitas vezes no apinhamento dentário. O estudo realizado pelo dentista Rogério Pavan, idealizador da Biorreprogramação bucal, explica que a técnica com a capacidade de diagnosticar problemas de saúde com uma análise simples dos dentes e da boca, o estudo revelou que o desentendimento familiar, os atritos, as dificuldades de diálogo são motivos para que uma criança apresente alterações na arcada dentária.

Dr. Rogério Pavan, presidente da Odontobalance, constatou que o comportamento dos pais é decisivo para o desenvolvimento das estruturas ósseas bucais. “O estudo apontou que a maxila, mais conhecida como maxilar superior, é como um espelho da relação com a mãe ou tudo que se refere ao universo feminino. Já a mandíbula, também, conhecida como maxilar inferior, tem relação com o pai ou tudo que estiver voltado ao universo masculino”, explica o dentista.

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“Quando o pai dedica a maior parte de seu tempo ao trabalho, delegando à mãe a criação dos filhos, o desenvolvimento da mandíbula (maxilar inferior) é menor causando danos na coluna vertebral e ao sistema respiratório. O mesmo padrão de crescimento é observado quando a mãe interfere frequentemente nas decisões do pai e muitas vezes não o deixa tomar decisões”, explica Rogério.

Também pode acontecer o inverso: uma mãe de primeira viagem que tem medo de tomar as decisões sozinhas e não faz nada antes de consultar o pai, delegando sempre a ele o poder de decisão, a criança desenvolve mais a mandíbula e menos a maxila.

Rigidez

“Outro fator comum é o crescimento lateral da arcada que parece ser inibido em padrões educacionais muitos repressores ou excessivamente rígidos, ocasionando o apinhamento dentário”, diz Rogério.

“Nesta pesquisa, examinamos o perfil bucal, o padrão cultural e familiar e acredita-se que até os três anos de idade, a criança, apesar de não entender, parece sentir e reconhecer quem predomina, uma vez que os fatos indicam o crescimento bucal está diretamente relacionado ao poder de decisão da vida dela”, explica Pavan.

O doutor ainda explica que cerca de 80% das crianças tiveram a interferência no crescimento da arcada dentária por causa do comportamento dos pais o que desencadeou algumas doenças: aos três anos podemos diagnosticar os problemas respiratórios; de cinco aos seis anos, problemas no equilíbrio esquelético e postural e a partir dos 20 anos, os problemas digestivos, como refluxo e gastrite.