Perícia de morte de cadeirante na São Silvestre sai em até 40 dias

Cadeira usada pelo para-atleta já foi periciada no 91º Departamento de Polícia de São Paulo.

3 JAN 2013 • POR • 16h10

A cadeira usada pelo para-atleta Israel Cruz Jackson de Barros, que morreu durante a disputa da Corrida de São Silvestre, na última segunda-feira (31), já foi periciada no 91.º Departamento de Polícia (Ceasa) de São Paulo. A polícia investiga se houve homicídio culposo (sem intenção de matar) no caso. O delegado Rodrigo Celso Alasmar, que conduz o inquérito, diz que o resultado da perícia apontará, em um prazo de 30 a 40 dias, se houve falha do equipamento e se o trajeto é inadequado.

Em nota oficial, a organização afirma que fará uma avaliação de praxe da prova em fevereiro. Israel Cruz morreu ao sofrer forte choque contra o muro do estádio do Pacaembu, após descer em velocidade a ladeira da rua Major Nataniel, parte do trajeto da São Silvestre.

O corpo do para-atleta, que morava no Pará, chegou à Belém na quarta. Ele foi enterrado na manhã desta quinta (3), no cemitério do município de Marituba, na região metropolitana de Belém. O velório aconteceu em Ananindeua, onde Israel residia com sua família.