2014 não terá ‘gastança’, diz Dilma

"Comigo não tem essa história de gastança porque é ano eleitoral", assegurou a presidente, que fez questão de explicar que o desequilíbrio das contas públicas já estaria superado

22 NOV 2013 • POR • 00h34

Em meio a questionamentos à política econômica do governo, a presidente Dilma Rousseff aproveitou uma entrevista ao site de notícias 247 para garantir que vai cumprir a meta fiscal em 2014, apesar de ser um ano eleitoral. "Eu assumo aqui um compromisso: a meta fiscal será cumprida não só neste ano, mas também em 2014", disse a presidente.

"Comigo não tem essa história de gastança porque é ano eleitoral", assegurou a presidente. Tradicionalmente, em todos os principais países, o mercado financeiro aposta em aumento de gastos em ano eleitoral, como parte do ciclo político.

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Dilma também respondeu às críticas de que é hostil aos empresários e avisou que o Estado não vai se subordinar a eles. "No nosso governo, a relação é de cooperação com o empresário. Agora, nem o Estado pode querer subordinar o empresário, nem o empresário pode querer subordinar o Estado."

A presidente fez questão de explicar o desequilíbrio das contas públicas, que já estaria superado. "Setembro foi um ponto fora da curva e isso já foi muito bem explicado pelo ministro (da Fazenda) Guido Mantega. Houve despesas extraordinárias, ligadas ao pagamento de abonos salariais, mas aquele número já ficou para trás. Outubro teve a maior arrecadação fiscal da história - mas isso, a gente sabe, né, não é notícia", justificou a presidente, ao comemorar o pacto fiscal assinado com o Conselho Político, na terça-feira, 19, para evitar aprovação de novas despesas, pelo Congresso, sem lastro no Orçamento.