Polícia de São Paulo ouve suspeitos de depredação em atos

De acordo com advogados que representam parte dos ativistas, eles não são adeptos da tática anarquista Black Bloc, nem promoveram atos de vandalismo

14 NOV 2013 • POR • 18h27

Desde as 9 horas desta quinta-feira, 14, delegados do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo colhem depoimentos de detidos durante manifestações nos últimos meses na capital paulista. Foram convocados 80 manifestantes. Até as 16 horas, mais de 50 haviam sido ouvidos.

De acordo com advogados que representam parte dos ativistas, eles não são adeptos da tática anarquista Black Bloc, nem promoveram atos de vandalismo. A defesa de apenas um deles confirmou, no entanto, que o cliente, cuja identidade não revelou, foi um dos que invadiram a loja Tok Stok da Marginal do Pinheiros, na zona sul, durante protesto no dia 15. Mas, segundo o advogado Geraldo Santamaria Neto, o manifestante cliente não depredou o local.

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Ao longo de todo o dia, os ativistas foram indagados sobre a atuação política. Conforme advogados ouvidos pela reportagem, os delegados do Deic perguntaram a todos os convocados se eles são ou não filiados a algum partido ou ainda se colaboram com alguma legenda. Até agora, nenhum deles foi indiciado ou preso. Os depoimentos seguem até o fim da tarde.