Telefônica adicionará 5 cidades à cobertura 4G neste mês

"Segundo o contrato que assinamos com Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), seriam apenas seis localidades", afirmou o presidente da Telefônica Brasil

22 OUT 2013 • POR • 15h18

O presidente da Telefônica Brasil, Antônio Carlos Valente, disse nesta terça-feira, 22, que a companhia vai adicionar cinco cidades à sua cobertura com tecnologia 4G até o fim deste mês, chegando a 70 municípios. Atualmente, a companhia já tem cobertura 4G em 65 cidades. "Segundo o contrato que assinamos com Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), seriam apenas seis localidades", afirmou Valente, referindo-se aos termos de compromisso firmados com vistas à infraestrutura de telecomunicações necessária para a Copa das Confederações, disputada neste ano, e para a Copa do Mundo de 2014.

Valente se esquivou de comentar o aumento da fatia do grupo espanhol Telefónica no capital da Telco, consórcio controlador do grupo Telecom Italia, "É um processo manejado pela Telefónica S.A. e nós não temos nenhuma informação, não podemos fazer nenhum comentário adicional sobre isso", afirmou o executivo, que participou do Futurecom 2013.

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Telco

No mesmo evento, o presidente da Anatel, João Rezende, disse que o que foi divulgado até agora sobre a operação de ampliação da participação da espanhola Telefónica no capital da Telco, consórcio controlador do grupo Telecom Italia, não altera a decisão tomada pela Anatel, em 2007, nem exige intervenção do órgão regulador. Qualquer medida dependeria de um novo aumento dessa participação, por meio de ações com direito a voto.

"Até agora, pelo fato relevante anunciado, não altera a decisão da Anatel de 2007", disse Rezende, em palestra na abertura da Futurecom, evento do setor de telecomunicações, no Rio. O executivo destacou que, naquele ano, quando a companhia espanhola entrou no capital do grupo italiano, decidiu-se que o fato não mudava a concorrência no mercado brasileiro, onde a primeira controla a Vivo e a segunda, a TIM.

Se, no futuro, a Telefónica converter suas ações na Telco por papéis com direito a voto, uma comunicação formal teria que ser protocolada na Anatel, exigindo uma decisão do órgão. Por isso, Rezende prefere esperar pelo "caso concreto". "Não quero adiantar nada dessa questão porque não chegou nada ao Conselho. Qualquer coisa que a gente fale aqui só serve para alimentar boatos", completou o presidente da Anatel.