Criminosos miram smartphones

Esses objetos de desejo representam 59,21% de tudo o que foi roubado e furtado em São Paulo, segundo a pesquisa de vitimização do Insper 2013

21 OUT 2013 • POR • 10h13

O fetiche provocado por celulares de última geração, ferramentas que hoje são capazes de realizar mais tarefas do que um computador, também provocou mudança importante no crime. Esses objetos de desejo representam 59,21% de tudo o que foi roubado e furtado em São Paulo, segundo a pesquisa de vitimização do Insper 2013.

A porcentagem é quase duas vezes maior do que o dinheiro (38,27%) e quatro vezes mais alta do que cartão de crédito e talão de cheque (13,36%). Notebooks e tablets foram levados somente em 1,08% dos casos.

Leia Também

Polícia prende 89 por envolvimento em esquema de fraudes no Detran

STF dá 72 horas para que Senado e TCU enviem informações sobre supersalários

Polícia Federal prende traficantes paraguaios e apreende R$ 393 mil

Corregedorias investigarão 18 policiais por achacar PCC

Capa de moto foi usada para esconder corpo de Amarildo

Dados sobre celulares não constam das pesquisas do Insper de 2003 e 2008. Nas pesquisas de vitimização da Secretaria da Segurança Pública, em 2007, o dinheiro ainda era o objeto mais roubado e furtado (56%). O celular ficava na segunda posição (35,8%). Em 2010, o roubo e furto de celulares já tinham saltado para 51,6% dos casos.

Na internet, para evitar o apetite dos ladrões, há tutorais que explicam formas de como lidar com a perda ou o roubo de celulares. Um deles, por exemplo, voltado ao iPhone, tem cerca de 100 mil visualizações.