Alckmin cita jejum do Corinthians para sair de saia-justa

O diretor da divisão de cardiologia clínica do Incor, Roberto Kalil Filho, disse que "aquele Incor que estava na UTI" até 2010 "já passou pela reabilitação"

18 OUT 2013 • POR • 21h22

Ao enaltecer a recuperação financeira do Instituto do Coração nos últimos anos, o diretor da divisão de cardiologia clínica do Incor, Roberto Kalil Filho, acabou colocando nesta sexta-feira, 18, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), numa saia-justa ontem, durante na inauguração de um centro de pesquisa e da nova biblioteca do local.

Kalil Filho disse que "aquele Incor que estava na UTI" até 2010 "já passou pela reabilitação" e "em 2014 poderá correr uma maratona", lembrando do período em que a Fundação Zerbini, mantenedora do instituto, acumulou R$ 250 milhões de dívidas, deixou de pagar funcionários e esteve perto de suspender atendimentos de alta complexidade e o pronto-socorro em 2006.

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Ocorre que o período em questão coincide com o segundo mandato de Alckmin à frente do governo paulista (2003 a 2006). Na época, o diretor executivo do Incor era o atual secretário estadual da Saúde, David Uip. Ao pegar o microfone para discursar, o governador apelou para o futebol para minimizar a crise.

"Eu queria dizer ao Kalil, ao David Uip e ao Fábio Jatene (presidente do Conselho Diretor do instituto), todos santistas, que essa história de crise no Incor, isso aí tudo, é coisa do passado. Isso faz muito, muito tempo. É coisa do tempo que o Corinthians fazia gol", disse Alckmin, torcedor do time da Vila Belmiro.