Dia internacional da mulher. Temos o que comemorar?!

Na sociedade machista que vivemos, somos vistas como sexo frágil, que de frágil não tem absolutamente nada!

8 MAR 2024 • POR Thaís Margarido • 06h40
Thaís Margarido é rotariana desde 2019 e apesar do pouco tempo, sempre participou das ações buscando parcerias para fomentar os projetos sociais do Club - Divulgação

São 49 anos de comemoração, desde que a data foi instituída pela ONU, Organização das Nações Unidas. Data em que políticas públicas femininas foram debatidas, algumas hoje implantadas. Mais ainda é pouco.

Na sociedade machista em que vivemos, somos vistas como sexo frágil, que de frágil não tem absolutamente nada! Somos  nós que ainda nos tempos modernos,  como os de hoje, temos de dar conta da casa, dos filhos, marido (para quem tem) e ainda do trabalho. Há algum indício de fragilidade aí?!

Mas não é só disso que quero falar hoje. Quero aproveitar o espaço para provocar uma reflexão. O que avançou em todo esse tempo? E o que ainda é preciso fazer?

Em meio a tantos desafios, o maior deles é estabelecer o respeito! Seja no tratamento dentro de casa, no trabalho, na equiparação salarial, no convívio familiar, no relacionamento amoroso, na igreja, na escola, entre amigos e principalmente na sociedade.

Ainda, segundo dados da secretaria de segurança pública do Estado, duas mulheres são estupradas por hora em São Paulo. Meninas de 6, 7 e 8 anos são vendidas como escravas do sexo na região norte do nosso país. Ainda temos altos índices de feminicídio com 8 ameaças por hora. Assim bem como centenas de vítimas de relacionamentos abusivos.

Diante de todos esses dados, vemos que na medida com que a luta pelos direitos da mulher são empregados, casos de desrespeito e violência crescem. É preciso equilibrar a balança da justiça, caso contrário, daqui a alguns anos, nada teremos para comemorar.