Com análise de desenvolvimento sustentável, Santos comemora dia dos Dados Abertos

Neste ano, um dos trabalhos realizados pela comunidade sem fins lucrativos da Py013 abordou como a movimentação portuária contribui para o alcance das metas ODS

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Nesta quinta-feira (7), às 10h, o especialista em Ciências de Dados da comunidade Py013, Altair Ribeiro, apresentará o painel ‘Dados abertos para o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)’, durante o Santos Summit, no Parque Tecnológico, localizado na Vila Nova. O evento será feito em comemoração ao Open Data Day (Dia dos Dados Abertos, em português).

O Open Data Day, iniciativa da Open Knowledge Foundation (OKFN), foi criado para ser um dia que grupos de diversos países utilizem e promovam dados abertos em suas comunidades. Neste ano, um dos trabalhos realizados pela comunidade sem fins lucrativos da Py013 abordou como a movimentação portuária contribui para o alcance das metas ODS.

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 “Todo ano acontece no início de março, eles dão tema pra gente trabalhar e nós  procuramos bases de dados abertos na internet e processamos para apresentar o resultado deste trabalho”, explica Altair, que detalhará a pesquisa no painel, com gráficos tabelas e comparativos de dados.

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De acordo com o especialista, a Python é simples de usar e versátil para várias áreas da tecnologia. A linguagem possui uma vasta quantidade de bibliotecas, que são como  pequenos conjuntos de programas. Elas facilitam a análise de algoritmos complexos, como a inteligência artificial, que precisa de um volume grande de dados para fazer projeções. 

“Se assemelha com a linguagem humana. Você pode usar pra coisas de infraestrutura, desenvolvimento de website, processamento de dados, reconhecimento de imagem, enfim. Tem várias aplicações”, enumera. 

TRABALHO COLABORATIVO

Os 200 membros da Py013 realizam encontros bimestrais no Parque Tecnológico para apresentar os trabalhos realizados e absorver novas experiências. Entre essas reuniões, eles mantêm contato por canais de mensagem, que agregam pessoas de outras partes do Brasil e do exterior. O objetivo principal da comunidade é disseminar o conhecimento de Python pela região, abrindo mais oportunidades de emprego. “Podemos virar um polo tecnológico, uma referência nacional em tecnologia. A comunidade não tem dono e está aberta para que qualquer um possa participar”, convida. 

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Altair enxerga a participação no maior evento de inovação do litoral paulista como uma porta de entrada para mais membros e empresas parceiras, como a Editora Novatec, bem como a ModalGR. “O Parque Tecnológico e esses incentivos da Prefeitura vão ajudar a colocar Santos no mapa como um polo tecnológico no Brasil. Aliás, já têm ajudado bastante. Cada vez mais a gente está crescendo em quantidade de membros, muitos chegam pela internet, e vão lá para ver como funciona, gostam e acabam participando. Então, isso movimenta bastante a comunidade e, principalmente, a Baixada Santista”, finaliza.