Mãe descobre que filha de 12 anos era abusada pelo 'avô' após troca de mensagens em telefone

Conforme o relato da mãe, a menina sempre deletava as conversas, no entanto, teve um dia que ela viu o celular da jovem esquecido na cozinha, e ao pega-lo, acabou encontrando mensagens que não foram apagadas

A mãe de uma menina de 12 anos, descobriu que a filha foi abusada pelo avô postiço após uma troca de mensagens com a enteada do suspeito, de 14, que também foi violentada pelo homem. Ele foi preso no último dia 20 de abril.

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O caso teria ocorrido em Peruíbe, onde a família chegou a morar durante um período com o homem, de 59 anos. A mãe conta que pegou a conversa das duas adolescentes em um aplicativo de mensagem.

Conforme o relato da mãe, a menina sempre deletava as conversas, no entanto, teve um dia que ela viu o celular da jovem esquecido na cozinha, e ao pega-lo, acabou encontrando mensagens que não foram apagadas.

Ao abrir o conteúdo, a mãe viu que a menina mais velha — enteada do pai do marido —  perguntou se a garota de 12, conhecia uma determinada posição sexual. Ainda conforme as mensagens, a menina de 14 relatou que o homem teria praticado o ato sexual com ela. 

O teor das mensagens chocou a mãe da menina, que acabou revelando que teria sido abusada pelo suspeito uma vez, quando tinha 9 anos. O caso teria acontecido no closet da casa do homem. 

Para fazê-la guardar segredo, o homem ameaçou a menina, dizendo que se contasse para alguém, ela nunca mais pisaria na casa do "avô". Devido à ameaça, a menina nunca teve coragem de contar a mãe. A mulher afirma que a menina nunca deu indícios que já havia sofrido tal violência. 

Ainda conforme a mãe relata, o homem também se passava pela adolescente mais velha para conversar com a neta postiça, e assim, conseguir fotos da menina sem roupa.

Ao tomar conhecimento dos crimes, a mulher fez uma denúncia pelo 180, e foi procurada pelo Conselho Tutelar e Polícia Civil. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Peruíbe, onde é investigado, e o homem foi preso. As vítimas também passam por exames no Instituto Médico Legal (IML).