Eleições 2022

Em São Paulo, Lula tem 34%, Bolsonaro, 26% e Moro, 11%, diz pesquisa Ipespe

A depender dos desenrolar dos acordos da legenda, o quadro pode mudar drasticamente

18 FEV 2022 • POR Estadão Conteúdo • 13h52
Em São Paulo, Lula tem 34%, Bolsonaro, 26% e Moro, 11%, diz pesquisa Ipespe - PedroLadeira/Folhapress/MiguelSchincariol/AFP

Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (18) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato favorito entre os eleitores de São Paulo, com 34% das intenções de voto no cenário estimulado. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece na sequência, com 26%. Sergio Moro (Podemos) acumula 11% e Ciro Gomes (PDT), 7%.

O governador do Estado, João Doria (PSDB), aparece com 5% das intenções. André Janones (Avante), Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe d'Avila, que também disputam a vaga ao Planalto, aparecem com 1% cada um. Rodrigo Pacheco (PSD) fica abaixo disso.

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Enquanto isso, a disputa pelo governo do Estado de São Paulo segue travada pelas negociações do PT. A depender dos desenrolar dos acordos da legenda, o quadro pode mudar drasticamente. Em um cenário estimulado onde Geraldo Alckmin (sem partido) participaria do pleito, ele e o candidato do PT, Fernando Haddad, dividem o eleitorado com 20% das intenções de voto cada.

Na sequência viria o ex-governador Márcio França (PSB), com 12% e Guilherme Boulos (PSOL) com 10%. Tarcísio de Freitas, nome do Planalto para a disputa, ficaria com 7%, seguido do Rodrigo Garcia (PSDB), com 3%. Abraham Weintraub pontuou 2%, seguido de Vinicius Poit (Novo), com 1%.

Contudo, Alckmin pode sair da disputa caso a chapa presidencial com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se concretize Neste caso, Haddad ganha a liderança. O ex-prefeito ficaria com 28% das intenções de voto, seguido por França, com 18%. Boulos ficaria com 11%. Tarcísio fica com 10%. Garcia teria 5%.

Outra coisa que pode mudar o cenário é a formalização de uma federação entre o PT e o PSB. Ambos têm negociado a "fusão" entre os partidos que determina a união de legendas por quatro anos, incluindo a participação conjunta em todas as disputas eleitorais. O cenário em São Paulo tem dificultado as negociações, com ambos os partidos não querendo abrir mão de seu nome próprio para a disputa.

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Se a federação se concretizar, e se Alckmin não estiver no páreo, o cenário é o seguinte: Haddad - se for o nome escolhido - tem 33% das intenções de voto, contra 16% de Tarcísio, e 7% de Garcia. Brancos e Nulos são 39% e os que não sabem ou não responderam são 6%.

Com França como nome escolhido pelas siglas, o levantamento mostra que ele tem 31% das intenções, contra 15% de Tarcísio. Garcia tem 6%. Brancos e nulos são 40% e não sabem ou não quiseram responder são 8%.

O levantamento divulgado nesta sexta-feira foi resultado de 1 000 entrevistas, representativas do eleitorado do Estado de São Paulo, feitas entre segunda (14) e quarta-feira (16). A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais. Esta pesquisa está registrada no TSE sob os protocolos BR-08006/2022 e SP-03574/2022.