Oficinas culturais de fevereiro oferecem mais de 500 vagas gratuitas
Contação de histórias para bebês, clube de leitura, introdução ao cinema Queer e poesia contemporânea são alguns cursos disponíveis
13 JAN 2022 • POR Da Reportagem • 20h30A Secretaria de Cultura, Esportes e Cidadania (Secec), em parceria com o Governo do Estado, oferece 16 oficinas culturais em fevereiro. Ao todo, 560 vagas estão disponíveis para toda a população.
As aulas serão realizadas pela plataforma Zoom Meetings, e para participar é necessário ter mais de 16 anos. Todas as atividades do programa podem ser acessadas no site das oficinas.
Confira a lista de oficinas:
Oficina para inscrição de projetos nas leis de incentivo à cultura
Coordenação: Eva Laurenti Turma A: 01, 04, 08 e 11/2, 14h às 16h Turma B: 15, 17, 22 e 24/2, 10h às 12h Inscrições: 10/1 até o preenchimento das vagas 50 Vagas Seleção: Primeiros inscritos Público-alvo: Produtores, artistas e demais interessados, a partir de 16 anos. Sinopse: A oficina abordará os principais fundamentos para formatação de projetos culturais para inscrição na Lei Federal de Incentivo à Cultura e no ProAC ICMS - Programa de Fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.Contação de história para bebês – Introdução
Coordenação: Fernanda Munhão Data e horário: 2/2, 14h às 17h Inscrições: 10/1 até o preenchimento das vagas 60 Vagas Seleção: análise da ficha de inscrição Público alvo: interessados a partir de 16 anos. Link de inscrição: Sinopse: A palestra trata da importância da leitura e da contação de histórias para os bebês. Como o bebê demonstra interesse pelas histórias? Como contar e ler histórias para os bebês? Quais os temas sugeridos? Quais os livros destinados a essa faixa etária? Quais os recursos utilizados para atrair a atenção do bebê? Um bate-papo descontraído destinado aos pais, professores, psicólogos e todos aqueles que se interessam pelas crianças desde o ventre ao tempo do brincar.Clube de leitura - Fragmentos modernistas na literatura brasileira
Palestra: Lygia Clark: da arte à terapia - Estudos dos objetos relacionais
Coordenação: Dani Bargas Datas e horários: 1/2, 18h às 21h Inscrições: 10/1 até o preenchimento das vagas 50 Vagas Seleção: primeiros inscritos Sinopse: Nesta palestra será apresentado o pensamento, a trajetória,e a obra de Lygia Clark por meio de seus "Objetos Relacionais" como dispositivos para interconexão entre espaço interno e externo, corpo e cosmo. Lygia Clark foi pintora e escultora brasileira nascida em Minas Gerais, pioneira da arteabstrata e dedicou-se ao estudo do espaço e da materialidade. A radicalidade com que explorou as potencialidades expressivas dos planos levou-a a desdobrá-los. Interessada em despertar todos os sentidos do público, mergulhou nas trocas sensoriais para criar uma linguagem relacional. A artista Lygia Clark se autodenominava propositora ou canalizadora de experiências, e assim, criou possibilidades terapêuticas da arte sensorial e dos objetos em relação com o corpo, com objetivo de ampliar a percepção, retomar memórias ou provocar diferentes emoções.Palestra: um passeio pela história da animação
Coordenação: Sirley Alencar Datas e horários: 4 de fevereiro - 14h às 16h 60 Vagas Inscrições: 10/1 até o preenchimento das vagas Público-alvo: interessados em geral Seleção: Primeiros inscritos Sinopse: A animação divide suas raízes históricas com o cinema. Os primeiros experimentos para transformar imagem em movimento usaram imagens criadas à mão. Magia, arte e ciência estiveram nos primórdios do cinema de animação. Arte rupestre, brincadeiras de luz e sombra ou óculos de realidade virtual: não importa a tecnologia empregada, a animação surge quando se tem o desejo de contar histórias através do movimento.Oficina: Introdução ao Jogo
Introdução ao Cinema Queer
Coordenação: Fabrício Vilela Datas e horários: 8 de fevereiro, das 18h às 21h Inscrições: 10/1 até o preenchimento das vagas 30 Vagas Seleção: Primeiros inscritos Sinopse: A presente palestra tem como objetivo apresentar uma introdução ao cinema queer. Esse cinema alternativo emerge na década de 1990 nos Estados Unidos da América, idealizado por cineastas gays e lésbicas. A perspectiva desse cinema objetivava apresentar alguns estilos de vida de pessoas gays, lésbicas e trans e confrontar o cinema mainstream, criticando a heterossexualidade compulsória. O rótulo de cinema queer foi dado pela estudiosa de cinema B. Ruby Rich. Nesta palestra almejo apresentar os conceitos gênero, sexualidade, teoria queer, cinema queer e exibir algumas intervenções queer no audiovisual no Brasil.Freud é muito Black Mirror
Coordenação: Thiago Neres e Fábio Moreira Vargas Datas e horários: 10 de fevereiro, das 18h às 21h Inscrições: 10/1 até o preenchimento das vagas 60 Vagas Seleção: primeiros inscritos Público-alvo: interessados em geral Sinopse: Nesta oficina vamos mergulhar fundo em alguns episódios da série e analisar quais conceitos estão sendo tratados, como estão sendo tratados e o por que foram os escolhidos para estruturarem as narrativas em que se encontram. Vamos também analisar paralelos com a teoria escrita de Freud a partir de outras histórias clássicas que ele teve como base para suas teorias e como a série faz uso delas, para mostrar que Freud é muito Black Mirror.Introdução à Produção Cultural Musical Executiva
Oficina: A energia da palavra
Coordenação: Lydia Del Picchia (Grupo Galpão) Datas e horários: 15 e 17 de fevereiro, das 14h às 16h Inscrições: 10 a 27 de janeiro 30 Vagas Seleção: Análise de ficha de inscrição Público alvo: Atores, dramaturgos, músicos, estudantes e pesquisadores de teatro. Sinopse: A oficina focaliza o estudo do texto e a emissão da palavra através de estímulos vocais e corporais, leituras de textos e poemas, propondo ao ator uma investigação sobre o entendimento daquilo que conecta o trabalho em sala ao momento da cena, desenvolvendo princípios como o jogo e a polifonia, de maneira que o participante possa desenvolver sua atenção, escuta, disponibilidade e concentração.Oficina: Poesia Contemporânea
Coordenação: Caroline Maciel Datas e horários: 16, 18 e 23 de fevereiro, das 14h às 16h Inscrições: 10/1 até o preenchimento das vagas 30 Vagas Seleção: primeiros inscritos Público alvo: Interessados a partir de 16 anos Materiais necessários: Caderno e caneta para exercícios de escrita. Sinopse: A oficina compartilhará leitura de poemas, apresentando características do gênero literário e breve cenário da poesia contemporânea. Os participantes serão convidados a experimentar a escrita criativa e compartilhar suas produções.Encontros Líricos com o Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini
Oficina: Grupo Galpão - Uma História de Teatro
Coordenação: Eduardo Moreira (Grupo Galpão) Datas e horários: 22 e 24 de fevereiro, das 18h às 20h Inscrições: 10/1 até o preenchimento das vagas 60 Vagas Seleção: Primeiros inscritos Público alvo: Atores, estudantes, pesquisadores de teatro e das artes em geral. Sinopse: A oficina "Grupo Galpão - Uma história de teatro" propõe o cruzamento das montagens do grupo Galpão, feitas ao longo de quase 40 anos, com a história do teatro e seus diferentes gêneros e estilos. Passeando pela tragédia grega, os autos medievais, a Commédia dell'arte, o teatro popular e barroco, o teatro Elizabetano, a Comédia clássica, o teatro realista e a dramaturgia de Anton Tchékhov, o teatro épico de Brecht e a performance da cena contemporânea e as referências de trabalho de alguns dos principais encenadores brasileiros e estrangeiros com quem o Galpão trabalhou, a oficina vai relacionar tais tópicos com as montagens e workshops desenvolvidos pelo grupo.Oficina: Uma breve experiência de grupo
Coordenação: Julio Maciel (Grupo Galpão) Datas e horários: 8 e 10 de março, das 18h30 às 20h30 Inscrições: 10/1 até 27/1 30 Vagas Público-alvo: Atores, estudantes, pesquisadores de teatro. Seleção: análise pela ficha de inscrição Link de inscrição: Sinopse: A oficina tem como objetivo investigar algumas questões do fazer teatral hoje, através de práticas e trocas de experiências entre os artistas envolvidos: Como continuar produzindo arte? Quais possibilidades para a criação poderiam se abrir neste momento de isolamento? Como atenuar a falta da presença física na sala de ensaio? Como se sentir parte de um grupo e manter a energia para o trabalho de criação online? A partir destas perguntas, que devem permanecer abertas, vamos exercitar coletivamente nossa capacidade de jogo e interação no trabalho com a criação virtual.