Eleições 2022: 71% dos paulistas não querem a continuidade de Doria, aponta pesquisa

Governador de São Paulo enfrenta alta rejeição em levantamento da Opinião Pesquisa/Govnet para 2022

4 NOV 2021 • POR • 07h15
O tucano teve sua gestão avaliada como insatisfatória por 71% das pessoas que participaram do levantamento - Divulgação

Apesar da grave crise econômica e sanitária enfrentada em todo o Brasil, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi, de longe, o político com as piores avaliações junto às pessoas entrevistadas pelos profissionais da GovNet Pesquisa, empresa pertencente aos mesmos proprietários do Instituto Opinião Pesquisa.

O tucano, que foi um dos primeiros governadores do Brasil a estipular um sistema de isolamento social e fechamento de atividades comerciais não essenciais durante o auge da pandemia de Covid-19, teve sua gestão avaliada como insatisfatória por 71% das pessoas que participaram do levantamento. Dentro destes números, 46% dos entrevistados afirmaram estar completamente insatisfeitos com o Governo Doria, enquanto outros 25% declararam estar mais insatisfeitos do que satisfeitos, totalizando mais de 2/3 de entrevistas em desfavor do peessedebista.

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Dentre os 28% dos pesquisados que demonstraram aprovação a João Doria, 22% das pessoas disseram estar mais satisfeitas do que insatisfeitas com o tucano, enquanto 6% declaram ter plena satisfação com a gestão atual do maior estado do País. Apenas 1% afirma não saber opinar a respeito.

Em uma escala de “Fator de Satisfação”, que vai de zero a dez, criada pela GovNet Pesquisa, João Doria conquistou 2,90 pontos. A estatística prevê a satisfação do público em relação à forma como o governador vem administrando o estado de São Paulo.

META.

Apesar do discurso ter “esfriado” nos últimos meses devido às disputas internas no PSDB na corrida eleitoral pelo Governo do Estado, João Doria jamais escondeu que seu objetivo em 2022 será o de concorrer à Presidência da República e o tucano registrou sua pré-candidatura em setembro deste ano, quando prometeu que teria uma vice mulher caso seja o nome favorito da legenda para disputar as eleições contra Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apesar disso, ele ainda precisará ser aprovado nas prévias do partido, onde seu principal adversário político deverá ser Eduardo Leite, o atual governador do Rio Grande do Sul.