Tombamento do Atlético Santista entra em discussão hoje

Audiência acontece às 18 horas, na Câmara e as pessoas podem participar por meio do chat do Canal da Câmara no YouTube

20 OUT 2021 • POR • 07h30
O pedido de tombamento do Atlético Santista ocorreu em 10 de outubro de 2011 e o processo iniciado em 10 de maio de 2012 - Divulgação/Mais Santos

Como adiantado há um mês pelo Diário do Litoral, acontece hoje, às 18 horas, no auditório Vereadora Zeny da Sá Goulart, da Câmara de Santos, a audiência pública para discussão do tombamento do Clube Atlético Santista, na Encruzilhada, em Santos. À frente dos trabalhos estará o vereador Francisco Nogueira (PT), que faz parte da Comissão de Desenvolvimento Urbano e Habitação Social, composta ainda pelos vereadores Benedito Furtado (PSB) e Carlos Teixeira Filho, o Cacá (PSDB).

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O encontro poderá ser acompanhado online pela TV Câmara, YouTube e Facebook. As pessoas podem enviar questionamentos e tirar dúvidas sobre o processo por meio do chat do Canal da Câmara no YouTube. Também pelo e-mail cduhs@camarasantos.sp.gov.br.

A audiência é uma obrigação legal, é exigida desde 2017 e foi encaminhada pelo prefeito Rogério Santos (PSDB) ao presidente da Câmara, vereador Adilson Júnior (PP), por intermédio de ofício protocolado em 30 de junho último.

Conforme a lei, a audiência tem que ser precedida de parecer técnico do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa), que já se posicionou favorável ao tombamento do imóvel, que está há anos praticamente em situação de abandono. O parecer tem mais de 60 páginas e muitas imagens antigas e atuais do clube.

O pedido de tombamento ocorreu em 10 de outubro de 2011 e o processo iniciado em 10 de maio de 2012. Envolve a área das piscinas e o prédio do ginásio e foi solicitado pelas arquitetas Karoline Valverde Araújo e Jaqueline Fernandes Alves; o arquiteto Gino Caldatto Barbosa e mais 20 pessoas voltadas à área.

O Atlético vem há anos sofrendo dificuldades em voltar à funcionar. Em julho do ano passado, informações davam conta que o clube poderia retomar as atividades. Também especulou-se de uma nova sede e que o terreno estaria sendo leiloado para sanar as dívidas da agremiação esportiva, que, à época, chegariam a R$ 6 milhões, conforme divulgado.

Suas dependências estão seriamente prejudicadas, com muitas telhas quebradas, lixo espalhado no chão, cadeiras empilhadas e mato alto. Os arquitetos justificaram o tombamento apresentando a história do clube via Wikipédia, além de inúmeros recortes de jornais e histórico no Município.