Baixada Santista não deverá ter barreiras sanitárias no fim de ano

A medida havia sendo utilizada durante períodos de feriados prolongados para tentar conscientizar moradores de outras cidades sobre os riscos da pandemia

19 OUT 2021 • POR Pedro Henrique Fonseca • 08h00
As barreiras sanitárias faziam parte da estratégia para evitar aglomerações nas praias e a disseminação da covid-19 - DIVULGAÇÃO/PMS

De acordo com Rogério Santos (PSDB), as estradas que ligam o Estado à Baixada Santista não deverão contar com barreiras sanitárias neste período de fim de ano. A medida havia sendo utilizada durante períodos de feriados prolongados para tentar conscientizar moradores de outras cidades sobre os riscos da pandemia e para realizar testes que detectassem a doença.

Em entrevista concedida à CNN Brasil, o prefeito explicou que espera apoio extra da Polícia Militar durante a Operação Verão para coibir aglomerações e dar mais apoio à Guarda Civil Metropolitana de Santos durante o período em que a Região mais recebe visitantes.

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"A Baixada Santista é o destino mais procurado turístico do Estado de São Paulo e o turismo caseiro, o turismo regional, sabemos que terá um implemento, um incremento devido às restrições internacionais. Então a Baixada está se preparando para o fim de ano, festas de Natal, Ano Novo, Carnaval, inclusive em parceria com o Governo do Estado. Todo ano o Governo tem a Operação Verão aonde policiais de outras regiões do Estado São Paulo ficam na Baixada Santista e isso vai nos ajudar bastante na fiscalização, mas principalmente na orientação às pessoas quanto ao uso correto dos protocolos".

Ele também explica que a Baixada Santista não deverá contar com barreiras sanitárias como vem ocorrendo em todos os períodos de feriados.

"A princípio, com os números colocados, não temos nenhum planejamento no intuito de restringir a vinda das pessoas nem com barreiras sanitárias. Os números atuais nos colocam numa situação melhor, porém, repito, essas decisões são tomadas diariamente. Voltando ao assunto do Réveillon, eu estava vendo uma reportagem sobre o Rio de Janeiro, para você planejar uma queima de fogos no Réveillon, uma festa na praia, é necessário que nós tenhamos pelo menos uns três meses de planejamento. Aqui a gente usa dez balsas, 20 toneladas de fogos, todo sistema GPS e a incerteza de se fazer isso, inclusive porque aqui também fazemos através de patrocínio, nos coloca também numa situação em que não podemos decidir em cima da hora. Pelos números atuais, e por toda a energia gasta nessa festa que dificilmente depois poderá ser cancelada, nós optamos por não ter o Réveillon aqui na cidade de Santos", conclui.