Novo cão de faro da Receita Federal em Santos estreia com sucesso

Animal encontrou 484 kg de cocaína que estava oculta em um carregamento de três mil sacas de açúcar

1 OUT 2021 • POR • 17h08
A droga estava oculta em um carregamento de três mil sacas de açúcar acondicionadas em seis contêineres - Divulgação/Receita Federal

A atuação da Receita Federal no Porto de Santos no combate aos ilícitos aduaneiros no complexo portuário santista frustrou, nessa sexta-feira (1º), a tentativa de envio ao exterior de, aproximadamente, 484 kg de cocaína.

A droga estava oculta em um carregamento de três mil sacas de açúcar acondicionadas em seis contêineres, cujo destino seria o porto de Antuérpia, na Bélgica.

Leia Também

Receita Federal autua empresa em mais de R$ 2 bilhões por fraude na importação de combustíveis

Receita Federal e Ibama encontram 72 contêineres com lixo no Porto de Santos

O sucesso da apreensão é decorrência da Gestão de Riscos promovida pela Receita Federal, com análise das operações de exportação, utilização de imagens de escâneres e do mais novo cão de faro da Unidade.

Trata-se de "Uruk", um pastor-belga-malinois, treinado no Centro Nacional de Cães de Faro da Receita Federal do Brasil (CNCF K9 RFB), localizado em Vitória, no Espírito Santos, que chegou a Santos no dia 21 de setembro e que inicia seu trabalho nesta sexta-feira.

Com a chegada do mais novo integrante, a Alfândega do Porto de Santos passa a contar com três cães de faro: Uruk, Dexter e Dara.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e mantenha-se bem informado: https://bit.ly/diariodolitoral

Os animais passam por uma seleção rigorosa, sendo treinados de quatro a seis meses, quando são apresentados ao odor de substâncias como cocaína, crack, maconha, skank, haxixe, LSD e ecstasy. Os odores são associados a brinquedos, geralmente uma bolinha de tênis.

Como responsável pelo controle aduaneiro no país, a Receita Federal busca assegurar o equilíbrio entre a facilitação do comércio internacional e a segurança aduaneira, garantindo que as cargas não sejam utilizadas como meios para o cometimento de ilícitos.

A apreensão da droga, além de tirá-la de circulação, confere materialidade para uma futura condenação criminal.

A Polícia Federal prosseguirá com as investigações, e a troca de informações entre as Instituições será importante para a definição da abertura de um novo inquérito policial ou a complementação de outros que se encontram em andamento.