Homem foge de barulho do vizinho, vai parar em Curitiba e desaparece

Última aparição do designer gráfico, morador de Praia Grande, foi em uma igreja no Sul, onde sua mochila foi encontrada

15 SET 2021 • POR • 16h40
Última aparição do designer gráfico Cassio Felipe Moreira foi em uma igreja em Curitiba - Arquivo Pessoal

A família do designer gráfico Cassio Felipe Moreira, de 31 anos, está desesperada! O rapaz está sem dar notícias para a família desde o último dia 6, quando fez sua última aparição em uma igreja de Curitiba, no Paraná.

Segundo a aposentada Vera Lucia de Oliveira, moradora de Praia Grande, o filho deixou sua residência no bairro Solemar por volta das 11h. Ela acrescentou ainda ele sofre com problemas relacionados a depressão. Recentemente, Cassio teria sido desligado da empresa que prestava serviços.

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No entanto, o barulho vindo de uma casa de festas, localizada em frente a residência da família, virou o gatilho para que o designer gráfico pedisse uma motorista por aplicativo.

A mãe aguardou por notícias por alguns dias até mandar mensagem no dia 8, perguntando onde ele estava e quando retornaria. Segundo ela, Cassio respondeu que estava bem e que voltaria no dia seguinte. Ele ainda informou que estaria em Joinville e ainda precisaria voltar a Curitiba.

Depois disso, a última notícia que a moradora de Praia Grande recebeu foi que o filho deixou uma mochila com seus pertences em uma igreja localizada na capital paranaense. Após saber sobre a situação, uma familiar de Vera - que mora próximo ao local que Cassio foi visto pela última vez - registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP). A parente ainda foi até a igreja onde, segundo relatos, o designer gráfico chegou a rezar no local por cerca de 30 minutos.

A família tem buscado ajuda, sem muito sucesso, junto às rodoviárias localizadas na Baixada Santista, com a empresa de motoristas por aplicativo para saber como o designer gráfico chegou em outro estado e agências bancárias para conseguir ter acesso ao extrato da conta do filho. A mãe de Cassio também não conseguiu ajuda com a polícia de Praia Grande já que o caso foi registrado primeiramente em outro estado.