Mais de 10 mil toneladas de resíduos já foram removidas da Avenida Penedo

Há muito tempo sem ter os resíduos retirados, local começou a ganhar “cara nova” a partir de 24 de agosto

2 SET 2021 • POR • 17h46
A Avenida Penedo, que já foi alvo de diversas reportagens na imprensa, passa, desde o dia 24 de agosto, por um longo processo de limpeza - Divulgação/PMSV

“Um dos nossos principais desafios no primeiro ano de Administração Municipal é limpar, literalmente, a bagunça deixada no governo”, comentou, na manhã desta quinta-feira (03), o prefeito Kayo Amado, durante visita na região conhecida como Penedo 900, no Catiapoã.

O local, que já foi alvo de diversas reportagens na imprensa, passa, desde o dia 24 de agosto, por um longo processo de limpeza, para a remoção dos resíduos acumulados durante muito tempo.

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Os resíduos Urbanos (RU) e resíduos de construção civil (RCC) estão sendo removidos por uma empresa contratada, que também faz a correta destinação do material. Até o momento, mais de 10 mil toneladas foram retiradas.

Kayo Amado, ao assumir a Prefeitura, ressaltou que o espaço “estava completamente cheio de lixo, de resíduos”. 

Além de constantes reclamações por parte da população, o problema foi alvo do Ministério Público (MP), outras instituições.

“Pegamos o problema e hoje estamos resolvendo. O lixo está sendo retirado e será destinado para locais distanciados, de forma correta, para que não agrida o meio ambiente e nem o cidadão.

É esse o trabalho de organizar a casa, para que a gente possa ter, sim, uma Cidade melhor a cada dia”, afirmou o prefeito.

De acordo com a secretária do Meio Ambiente e Defesa Animal (Semam), Flávia Ramacciotti, o local em questão trata-se de uma área de secagem, onde a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedup) deposita o material proveniente dos canais, durante os trabalhos de desassoreamento, para posterior destinação. “Começamos um trabalho que envolve a área Penedo 900 e a região do Sambaiatuba, para fazer a retirada desses resíduos que estavam depositados de forma irregular há muito tempo. Precisávamos dar um destino para eles.”

A previsão é concluir esta primeira etapa dos trabalhos em até seis meses. No entanto, Flávia ressalta que “é um trabalho contínuo e que não pode ser interrompido”.

Haverá ainda a contratação de novos serviços continuados até que seja definida a correta destinação de forma permanente.

Além disso, como o material ficou muito tempo sem ser retirado, houve o descarte irregular de outros tipos de resíduos. “Há materiais que não podem ir para qualquer lugar, então tomamos o cuidado de analisar e fazer a correta destinação”, afirmou a secretária da Semam.