Locações na Região aumentam mais de 57% em junho

Pesquisa feita pelo CRECISP com 168 imobiliárias e corretores da Região ainda identificou queda nos contratos de venda de imóveis

13 AGO 2021 • POR • 16h07
Contratos de venda tiveram uma queda de 5% entre maio e junho deste ano - Nair Bueno/Diário do Litoral

As locações de imóveis na Baixada Santista aumentaram 57,45% na comparação entre junho e maio deste ano. Os dados são resultado de uma pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP (CRECISP) com 168 imobiliárias e corretores da Região. O objetivo é mensurar o andamento dos negócios em Bertioga, Cubatão, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente. Em relação às vendas de casas e apartamentos, os números apresentaram uma queda 5,19% no mesmo período. 

Os novos inquilinos da Baixada Santista deram pequena preferência à locação de casas, representando 55,56% dos contratos, contra 44,44% para apartamentos. Tanto para vendas quanto para locação, indendente se casa ou apartamento, os mais escolhidos foram os de 2 dormitórios, com somente uma vaga de garagem, e área útil de, em média, entre 51 a 100 m².

Já em relação aos valores, a preferência dos compradores de casas e apartamentos, em junho, ficou para imóveis na faixa de preço de até R$ 200 mil, com 50,98% do mercado. Os pagamentos financiados diretamente pelos proprietários foram os mais utilizados para a aquisição de casas e apartamentos em junho, na região da Baixada Santista. 40,69% dos imóveis foram adquiridos dessa forma. Em segundo lugar vieram os imóveis pagos à vista, com 31,03%. O financiamento por bancos privados ficou na terceira posição, como modalidade de compra, com 15,17% dos negócios realizados, seguido pelo financiamento da CAIXA, com 13,10%.

Localidade

Os bairros da periferia e as regiões nobres foram os preferidos daqueles que adquiriram imóveis na Baixada Santista em junho. Eles ficaram, respectivamente, com 44,05% e 30,36% das preferências. A região central ficou com 25,6%. Esta também foram as preferências de quem estava alugando ficando respectivamente com 46,67% em bairros periféricos e 33,33% em área nobre. A região central ficou com 20% do total alugado.