Bolsonaro é transferido a São Paulo para possível cirurgia de emergência

O presidente Bolsonaro comentou nas redes sociais sobre seu estado de saúde e aproveitou para criticar o PT e o PSOL

14 JUL 2021 • POR • 18h04
O presidente Jair Bolsonaro está sendo transferido para São Paulo, após seu médico constatar nesta quarta-feira (14) um quadro de obstrução intestinal. - Reprodução/Redes Sociais

O presidente Jair Bolsonaro está sendo transferido para São Paulo, após seu médico constatar nesta quarta-feira (14) um quadro de obstrução intestinal. Na capital paulista, ele passará por novos exames para verificar se uma cirurgia de emergência será necessária. A informação foi confirmada por nota do Palácio do Planalto.

"Após exames realizados no HFA [Hospital das Forças Armadas], em Brasília, o Dr. [Antonio Luiz de Vasconcellos] Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência", diz o comunicado a Secretaria Especial de Comunicação Social.

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O presidente Bolsonaro comentou nas redes sociais sobre seu estado de saúde e aproveitou para criticar o PT e o PSOL, seus adversários políticos.

"Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL, braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil. Um atentado cruel não só contra mim, mas contra a nossa democracia", escreveu.

"Peço a cada um que está lendo essa mensagem que jamais desista das nossas cores, dos nossos valores! Temos riquezas e um povo maravilhoso que nenhum país no mundo tem. Com honestidade, com honra e com Deus no coração é possível mudar a realidade do nosso Brasil. Assim seguirei!"

Nesta madrugada, Bolsonaro deu entrada para exames no HFA (Hospital das Forças Armadas) com dores abdominais. Segundo nota da Presidência da República, Bolsonaro seguiu orientação de sua equipe médica para a realização de exames para investigar a causa dos soluços.

Ainda de acordo com o Planalto, por orientação médica, o presidente ficaria sob observação, "no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital". O cirurgião Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro após a facada que levou no abdome, em setembro de 2018, foi chamado para Brasília.