Em 1 mês, venda de imóveis aumenta 70% na Baixada Santista

Entre março e abril, a venda de casas e apartamentos na Baixada Santista aumentou 70,95%

4 JUL 2021 • POR • 10h15
Os pagamentos à vista foram os mais utilizados, com 33,73% dos negócios fechados dessa forma. - Nair Bueno/Diário do Litoral

Em apenas um mês, entre março e abril de 2021, a venda de casas e apartamentos na Baixada Santista aumentou 70,95%. As locações também cresceram 22,79%. Os dados são do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP (CRECISP) e foram levantados através de uma pesquisa realizada com 144 imobiliárias e corretores da região, com o intuito de mensurar o andamento dos negócios nas cidades litorâneas.

O CRECISP recebeu respostas de profissionais das cidades de: Bertioga, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.

Em abril, o total de casas e apartamentos vendidos na Baixada Santista foi exatamente o mesmo proporcionalmente, e cada qual representou 50% dos imóveis vendidos pelas 144 imobiliárias que responderam a pesquisa.

Com relação ao preço médio dos imóveis vendidos, a preferência dos compradores ficou na faixa de até R$ 300 mil, o que representou 64,74% do mercado.

Os pagamentos à vista foram os mais utilizados, com 33,73% dos negócios fechados dessa forma. Em segundo lugar vieram os imóveis financiados pelos proprietários, com 30,12%.

O financiamento por bancos privados ficou na terceira posição, com 20,48%, seguido pelo da CAIXA, com 13,86% e pelos consórcios, com 1,81% das vendas.

PERIFERIA

Os imóveis mais vendidos foram nos bairros periféricos, com 37,99% das negociações. Porém, as regiões mais nobres não ficaram para trás e respondem por 35,75% das transações realizadas em abril.

Com relação ao padrão dos imóveis vendidos, 50,66% eram de padrão médio; 25,66% de padrão standard; e 23,68% no padrão luxo.

LOCAÇÕES

Os novos inquilinos da Baixada Santista deram pequena preferência à locação de apartamentos (51%) que casas (49%).

A faixa de aluguel ficou até R$ 1.500,00, com 58,96% do mercado. Os bairros da periferia foram os escolhidos pelos inquilinos da região, o que representa 44,74% das preferências.

Mais da metade (55,28%) das casas e apartamentos alugados no período era de padrão médio. Os de padrão luxo responderam por 27,33% das locações, seguidos pelos de padrão standard, com 17,39%.

Já as casas mais alugadas foram as de 2 dormitórios, com 2 vagas de garagem, e área útil de, em média, entre 51 a 100 m².

Para apartamentos, os mais alugados foram os de 2 dormitórios, com 1 vaga de garagem e área útil entre 51 a 100 m².