Kama Sutra ficou com inveja: Homem é o 1º no mundo a fraturar pênis verticalmente

As fraturas penianas geralmente ocorrem quando o pênis "escapa" durante a penetração e se choca contra uma superfície mais dura, curvando-se excessivamente

2 JUL 2021 • POR • 19h05
O relato do caso, publicado no British Medical Journal em 10 de junho, detalha como um homem de 40 anos machucou gravemente o órgão durante uma relação sexual.  - Reprodução/British Medical Journal

Médicos britânicos reportaram o que pode ser o primeiro caso documentado de fratura vertical do pênis. O relato do caso, publicado no British Medical Journal em 10 de junho, detalha como um homem de 40 anos machucou gravemente o órgão durante uma relação sexual. 

Segundo apurou o tabloide britânico Daily Mail, autores do relatório dizem que o homem sofreu o ferimento quando seu pênis bateu contra o períneo de sua parceira - a área entre o ânus e os genitais -, provocando uma espécie de "dobra".

As fraturas penianas geralmente ocorrem quando o pênis "escapa" durante a penetração e se choca contra uma superfície mais dura, curvando-se excessivamente, o que leva a um aumento da pressão interna. Isso pode causar um "rasgo" na estrutura do órgão. 

Cerca de 88,5% desse tipo de lesão ocorre durante o sexo, segundo o relatório. O documento cita um estudo que revelou que as posições estilo "cachorrinho" (de quatro) e "homem por cima" eram as duas principais causas. Desde 1924, 1.600 casos foram registrados em todo o mundo - cerca de 16 ocorrências por ano.

No caso do homem cujo pênis foi fraturado verticalmente, os médicos disseram que ele não relatou nenhuma sensação de estalo, perda gradual da ereção ou inchaço moderado. Após uma ressonância magnética, um cirurgião confirmou que ele sofreu uma ruptura vertical de três centímetros no pênis. 

O relatório, assinado pelo médico do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), Sam Hughes, além de outros colaboradores, atesta que todas as fraturas já descritas pela literatura médica são transversais e não verticais, o que comprova a raridade do caso.

*Do UOL, da coluna VivaBem