Guarujá inicia cadastro municipal da pessoa com deficiência

Objetivo é criar um banco de dados permanente e contínuo com informações reais, que vão servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas que promovam a inclusão social

11 JUN 2021 • POR • 18h10
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Prefeitura de Guarujá inicia cadastro municipal da pessoa com deficiência. O objetivo é criar um banco de dados permanente e contínuo com informações reais, que vão servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas que promovam a inclusão social. O levantamento faz parte da preparação da Cidade para o futuro censo municipal.

A coleta de dados está a cargo da Secretaria de Comunicação e Relações Sociais, por meio da Assessoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência. A iniciativa faz parte do Plano Municipal de Acessibilidade 2020.

Para participar é preciso acessar o site da Prefeitura www.guaruja.sp.gov.br/cadastropcd e responder o questionário que aborda o tipo de deficiência, necessidade do uso de órteses, próteses e meios de locomoção. Além de reabilitação, inserção no mercado de trabalho, nível educacional e necessidades de acessibilidade.

De acordo com o último censo do IBGE, realizado em 2010, 26% da população de Guarujá têm algum tipo de deficiência. Nos últimos anos, a Cidade tem buscado implementar e efetivar políticas públicas voltadas à inclusão e à garantia dos direitos.

Ações

Guarujá conta com um Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, uma Comissão Municipal de Acessibilidade e uma Assessoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência.

Dentre as conquistas está a criação do banco de currículos, com base na lei de cotas para contratação e inclusão de pessoas com deficiência. Outro passo importante foi a aprovação da Lei Municipal nº 4.376/2017, que obriga os estabelecimentos comerciais de Guarujá a instalarem placas de atendimento preferencial com o símbolo mundial do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Guarujá instituiu no ano passado, uma Comissão de Políticas Públicas para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista. O grupo é formado por representantes do governo e da sociedade civil e tem a missão discutir e criar políticas públicas para os autistas.

Na área de lazer, os munícipes têm à disposição o Centro de Convivência da Pessoa com Deficiência, que funciona na Associação dos Deficientes da Ilha de Santo Amaro (Adisa), no bairro Jardim Progresso.