Polícia Civil descobre casa na Zona Noroeste com R$ 94 mil em rodas e pneus furtados

O suspeito pelo esquema de receptação não estava em casa e deverá se apresentar nesta semana à polícia

8 JUN 2021 • POR • 17h46
Pneus e rodas recuperados pelos investigadores durante a diligência - Divulgação/Polícia Civil

Uma investigação da Polícia Civil resultou na recuperação de pneus e rodas furtados avaliados em R$ 94,3 mil em uma casa no Jardim Piratininga, em Santos, e na identificação do responsável pelo esquema de receptação. Trata-se de um motorista de 30 anos, que não foi localizado na diligência, na manhã desta segunda-feira (7), mas que será responsabilizado criminalmente pela receptação. Ele deverá se apresentar nesta semana, segundo a polícia.

A investigação do 5° Distrito Policial (Bom Retiro) teve início no último dia 2, quando um homem de 26 anos foi preso pela Polícia Militar após subtrair a roda de uma carreta no Bom Retiro.

Com essa prisão, a equipe do delegado Marcos Alexandre Alfino, titular do 5° DP, e do investigador-chefe, Sergio Douglas Bento, conseguiu descobrir a casa onde as rodas e pneus eram armazenadas, na Rua Etelvina de Paula Freire.

De posse de um mandado de busca e apreensão, Alfino e Bento seguiram com os investigadores Alberto Teixeira Filho e Fernando Morge até a residência e foram informados que o suspeito não estava, por volta das 9h.

Dentro da casa estavam dormindo em um dos quartos duas meninas. A avó, moradora de uma casa ao lado, foi ao local e após ser informada do teor da diligência decidiu se trancar.

O delegado ligou diversas vezes para o telefone do suspeito durante a diligência, mas nenhuma chamada foi atendida.

Ao proceder as buscas na casa, os investigadores encontraram no fundo do quintal, sob uma lona, 32 pneus e rodas de caminhão.

São 25 rodas, avaliadas em R$ 21,2 mil, e 32 pneus, avaliados em R$ 73,1 mil.

Confissão

O homem preso no Bom Retiro no dia 2 confessou que furtava pneus e rodas e que os vendia para o motorista morador do Jardim Piratininga.

Segundo os investigadores, o receptador, motorista de carreta há muito anos, tem exata noção dos valores que poderia obter com a venda dos equipamentos e agia de forma premeditada por ter facilidade em transitar entre motoristas de caminhões.