Agentes de saúde eliminam dezenas de focos de dengue em prédio abandonado de Santos

A ação foi coordenada pelos técnicos da Seção de Controle de Vetores, da Secretaria Municipal de Saúde, que aplicaram larvicida no edifício, com o apoio da Subprefeitura do Centro

11 MAI 2021 • POR • 20h02
m caso de novos focos de dengue identificados futuramente no local, os proprietários, já notificados, podem ser multados em R$ 5 mil - Divulgação/PMS

Após denúncia de moradores, foram eliminadas dezenas de focos de proliferação de mosquitos em um prédio abandonado pelos seus proprietários na Avenida Conselheiro Nébias, 199 (Paquetá).

A ação foi coordenada pelos técnicos da Seção de Controle de Vetores, da Secretaria Municipal de Saúde, que aplicaram larvicida no edifício, com o apoio da Subprefeitura do Centro.

Para evitar a presença de novos focos, foi realizada a limpeza do local e, nesta quarta-feira (12), a laje será furada para escoar a água das chuvas.

Em caso de novos focos de dengue identificados futuramente no local, os proprietários, já notificados, podem ser multados em R$ 5 mil.

Histórico

O prédio da Avenida Conselheiro Nébias, 199, foi referência em saúde pública por 15 anos, período que era a sede do Ambulatório de Especialidades (Ambesp). Visando ampliar o atendimento e economizar R$ 480 mil anuais com o aluguel do local, a Cidade de Santos inaugurou o novo Ambesp.

Desde então, os proprietários do prédio abandonaram o local, que já foi alvo de invasões. Em 19 de março, a Secretária Municipal de Meio Ambiente aplicou multa de R$ 710,40 pela falta de limpeza no local.

No dia 23 de março, o local precisou ser limpo e emparedado, serviço que retirou 7 toneladas de lixo, realizado pela Prefeitura e cujo custo de R$ 26 mil foi repassado aos proprietários.

Por falta de laudo técnico e condições inapropriadas de segurança e estabilizador, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Edificações aplicou, também em março, R$ 4.342,39 em multas.

Nessa semana, com a limpeza e as intervenções para escoamento de água da laje, o custo estimado de R$ 30 mil será repassado aos proprietários. Somando a possibilidade de multa de R$ 5 mil, em caso de reincidência, as sanções Municipais podem alcançar R$ 66 mil.