Vacinas da Pfizer não devem chegar à Baixada Santista

Imunizante deve ser aplicado somente em quem mora nas capitais do país

6 MAI 2021 • POR • 14h59
A vacina da Pfizer precisa ser armazenada em temperaturas muito baixas, entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias, - Adriana Toffetti/A7 Press/Folhapress

Os imunizantes contra a Covid-19 da Pfizer/Biontech, empresa farmacêutica americana, começaram a chegar no Brasil no mês passado (29/04), mas de acordo com orientações do Ministério da Saúde, essas doses devem ser aplicadas somente em quem mora nas capitais do país.

Isso acontece porque a vacina da Pfizer precisa ser armazenada em temperaturas muito baixas, entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias, e os refrigeradores específicos para esse tipo de conservação foram fornecidos pela Pasta apenas às metrópoles.

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Quando as doses chegam às salas de vacinação, a temperatura indicada varia entre 2°C e 8°C, e devem ser aplicadas em um período de até cinco dias. Todas essas especificidades prejudicam a logística de aplicação nas cidades que não têm os refrigeradores.

Ao todo, o Brasil comprou 100 milhões de vacinas da Pfizer, o terceiro fabricante a ser usado no país para enfrentamento à Covid-19.

Em nota, as prefeituras das cidades que fazem parte da Baixada Santista explicaram que continuam seguindo o Plano Estadual de Imunização (PEI), que utiliza as doses da CoronaVac (Butantan) e Oxford (Fiocruz), e que se novos imunizantes forem aprovados para a região, a imprensa será avisada.

Bertioga, Peruíbe e Mongaguá adiantaram que não possuem câmara de vacinas para atenderem a temperatura indicada. Já Praia Grande afirmou que tem como armazenar adequadamente o imunizante da Pfizer, porém não há previsão da chegada dele.