Jararaca é levada ao Instituto Butantan após trabalho de resgate da GCM

Animal estava próximo ao Canil da Guarda de Santos, quando o apoio dos agentes vicentinos foi solicitado

6 ABR 2021 • POR • 16h04
O munícipe que encontrar algum animal silvestre deve acionar a Guarda Civil Municipal (GCM) pelo número de emergência 153 - Divulgação/PMSV

Uma jararaca foi resgatada, na manhã desta segunda-feira (05), pela equipe do Pelotão Ambiental da Guarda Civil Municipal de São Vicente (GCM), em apoio à Guarda Municipal de Santos.

Após avistarem o animal em um canal próximo à sede do Canil da GCM santista, os profissionais vicentinos foram acionados por meio do Centro de Comunicação (Cecom), em razão do município de Santos, até o momento, não possuir uma equipe especializada na área.
 
De acordo com o subcomandante da GCM, Rubens Góes, após a operação, a espécie de serpente venenosa foi encaminhada ao Instituto Butantan, no município de São Paulo.
 
Um animal desse porte é visto com grandes olhos ao Instituto, segundo o líder do Pelotão Ambiental da GCM, Valter Santos. “Após contermos o animal, que media mais de um metro, entramos em contato com o Butantan. Eles aceitaram no mesmo instante e levamos a serpente até eles, ainda pela manhã”, finalizou.
 
O trabalho em conjunto das guardas é comum entre os municípios, tendo em vista que o objetivo principal é promover a proteção e a segurança dos cidadãos.
 
Denúncias

O munícipe que encontrar algum animal silvestre deve acionar a Guarda Civil Municipal (GCM) pelo número de emergência 153.
 
Jararaca

Uma das espécies de cobra mais perigosas e que ocorre em boa arte do Brasil. Mede cerca de 1,20m. A Jararaca possui desenhos que lhe proporcionam uma ótima camuflagem, o que torna difícil a visualização do animal, mesmo para olhos experientes.
 
No Brasil, as mordidas de jararaca (Bothrops jararaca) respondem por cerca de 90% do total de acidentes com humanos envolvendo serpentes. O veneno da jararaca pode provocar lesões no local da mordida, tais como hemorragia e necrose que podem levar, em casos mais graves, a amputações dos membros afetados.