Acusado por série de assaltos em minimercado de Santos, ‘Ratinho’ é preso

Ratinho estava dormindo, em casa, quando foi abordado por investigadores do 1° DP de Santos; crimes estavam gerando terror, pânico e desconforto no Caruara

25 FEV 2021 • POR • 18h28
Ratinho está preso temporariamente em decorrência de investigação do 1° DP de Santos - Nair Bueno/DL

Apontado como um dos autores de uma série de assaltos a um minimercado no Caruara, em Santos, um rapaz conhecido pelo apelido de Ratinho, de 18 anos, foi preso temporariamente por investigadores do 1° Distrito Policial (Centro). Os roubos em série, segundo a polícia, estavam gerando terror, pânico e desconforto no Caruara, na Área Continental de Santos.

Ratinho estava dormindo, em casa, no Caruara, quando foi abordado pelos policiais civis, por volta das 9h de quarta-feira (24). Ele não ofereceu resistência e admitiu sua participação no último roubo, que ocorreu em 14 de novembro de 2020. Ele inclusive disse que foi o autor dos disparos para o alto fora do estabelecimento, que é situado na Rua Andrade Soares.

Os policiais já reuniram diversos indícios da participação de Ratinho nos roubos anteriores, mas eles sequer chegaram a ser registrados pelas vítimas pelo fato de elas temerem retaliações.

Nas investidas criminosas os bandidos obrigavam as vítimas a deitarem no chão e saqueavam sempre o dinheiro dos caixas.

Um segundo acusado, conhecido como Alemão, não foi localizado na casa da mãe, na Zona Noroeste, e nem na residência do pai, no Caruara. Ele também teve a prisão temporária de cinco dias decretada pela Justiça.

Os trabalhos do inquérito são coordenados pelo delegado Max Pilotto, titular do distrito, e pelo investigador-chefe, Rodrigo Lima, e contam com os policiais Marcos Roberto, Marcos Paiva, Victor Silvério e Luciano Moutinho.

Ao menos mais dois envolvidos na série de roubos são investigados no inquérito e os policiais ainda apuram a identidade deles.

Confissão

Ratinho admitiu aos policiais que dos R$ 2.000,00 roubados em novembro do estabelecimento ficou com R$ 500,00 e o celular de uma vítima.

Ele disse que com a quantia que lhe coube comprou maconha, bebida, cigarros e comida.

Ainda disse que comparsas lhe cederam a arma que usou no crime.

‘Abre essa gaveta e sai daqui'

No último assalto, conforme apuraram os policiais, os criminosos ameaçaram uma das vítimas dizendo: “abre essa gaveta e sai daqui daqui. Não fica aqui que nem você fez da última vez”, demonstrando já terem agido anteriormente.

O investigador Marcos Roberto ressalta que as vítimas e populares já não aguentam mais “tanto terror e pânico causado” pelo bando

Marcos Roberto ressalta que a equipe do 1° DP prosseguirá os trabalhos para a responsabilização criminal de todos os envolvidos com o objetivo de gerar uma maior segurança naquela região.