Há 40 anos, o Brasil se despedia do genial Cartola

Ecad faz homenagem ao artista com estudo sobre suas músicas mais gravadas e tocadas nos últimos anos

30 NOV 2020 • POR • 16h30
Angenor de Oliveira, o Cartola morreu em 30 de outubro de 1980 - DIVULGAÇÃO

Cartola nos deixou há 40 anos, no dia 30 de novembro de 1980. Cantor, compositor, poeta e violonista, ele nasceu no Rio de Janeiro como Angenor de Oliveira. Ganhou o apelido na juventude por usar um chapéu-coco e foi um dos fundadores da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. 

Em homenagem ao artista, que faz parte da história do samba, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) fez um levantamento sobre as suas obras musicais. “As rosas não falam” e “O mundo é um moinho” se destacam no estudo do Ecad como as primeiras músicas do ranking das mais gravadas até hoje e das mais tocadas nos últimos cinco anos nos principais segmentos de execução pública. 

Entre os intérpretes que mais escolheram as suas canções para gravar, a liderança do ranking ficou com o cantor e compositor Elton Medeiros, que faleceu no ano passado. Logo em seguida, a lista conta com nomes como Ney Matogrosso, Nelson Sargento e Teresa Cristina.

Cartola tem 149 canções e 109 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad. Nos últimos cinco anos, mais de 80% dos rendimentos em direitos autorais pela execução pública de música destinados a ele foram referentes aos segmentos de Música ao Vivo, Show e TV.

É importante ressaltar que seus herdeiros continuam recebendo os direitos autorais pela execução pública de suas músicas. Esse pagamento é assegurado por 70 anos após a morte do autor (ou do último autor, em caso de parcerias), conforme determina a lei do direito autoral (9.610/98).