Black Friday: 75% dos consumidores farão compras on-line, indica levantamento

Pesquisa escutou mais de 400 brasileiros; entrevistados vão aproveitar as ofertas para fazer compras de Natal

24 NOV 2020 • POR • 14h50
De acordo com a pesquisa, 90,4% dos consumidores disseram que já compraram ou pretendem comprar na Black Friday deste ano - Artem Beliaikin/Unsplash

A Black Friday está chegando e mais de 75% dos consumidores farão compras on-line, de acordo com pesquisa da consultoria Conversion. Eles vão optar pela compra digital devido à possível segunda onda da Covid-19.

O levantamento escutou mais de 400 brasileiros durante este mês. Para o CEO da Conversion, Diego Ivo, os impactos da pandemia ainda são muito significativos. “A pandemia do novo coronavírus trouxe um panorama extraordinário para o comércio eletrônico em todo o mundo. No Brasil, junto com o amadurecimento dos negócios on-line, o próprio consumidor se transformou: os brasileiros estão hoje mais determinados a trazer as compras online para a suas novas rotinas e assim se sentirem mais protegidos”, disse.

De acordo com a pesquisa, 90,4% dos consumidores disseram que já compraram ou pretendem comprar na Black Friday deste ano. Se comparado com 2019, houve um aumento de quase seis pontos percentuais no número de brasileiros que confirmaram suas intenções de compra para este mês. “Este aumento pode ser compreendido como um reflexo do boom de crescimento registrado pelo comércio eletrônico após o início do isolamento social, no segundo trimestre de 2020, quando muitos consumidores que não eram necessariamente adeptos das compras on-line passaram a dispor desta ferramenta”, afirmou Ivo.

Dos entrevistados, cerca de 83% disseram que vão aproveitar as ofertas para fazer compras de Natal.

Intenções

Ainda segundo a pesquisa, os eletrônicos e eletrodomésticos somam 60% das intenções de compra, seguidos por celulares (59%) e moda (47%).

“A Black Friday deste ano será um marco não apenas pelos recordes de vendas, mas pela grande mudança de hábitos que vemos e pelo surgimento do que chamamos de novo consumidor, que é mais digital do que nunca”, ressaltou o CEO da Conversion.