Trabalho remoto ganha mais força

Categoria que tem a opção de trabalhar de forma remota preferiu seguir com a medida e ainda teme efeitos do vírus no transporte público

12 JUL 2020 • POR • 10h05
Regime de home office se demonstrou como alternativa e até mesmo mudou jeito de empresas pensarem. - Andrew Neel/Unsplash

Apesar das flexibilizações que foram autorizadas pela Prefeitura de Santos e pelo Governo do Estado, as quais permitem, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, a retomada de algumas atividades e que incluem os serviços prestados por escritórios particulares, algumas empresas optaram por prorrogar o atual ritmo de trabalho por meio do home office para preservar a saúde dos funcionários e evitar que os próprios sejam obrigados a tomar transporte público, aumentando o risco de serem contaminados devido às aglomerações em ônibus e outros veículos.

Responsável por gerir uma empresa com foco na gestão de benefícios e seguros em Santos, Viviane Grossi afirma que é possível manter a empresa em atividade com todos os funcionários distantes do escritório e deverá continuar com os trabalhos sendo feitos de forma remota durante as próximas semanas, mesmo já tendo permissão das autoridades municipais e estaduais.

"Entendemos que nossas operações são adaptáveis e podem ser administradas digitalmente por mais algum tempo. Também colaboramos com a segurança de outros trabalhadores que voltarão às ruas", comenta a sócia-diretora da Nunes & Grossi Benefícios.

De acordo com o Plano São Paulo, elaborado pela gestão do governador João Doria para classificar as regiões por cores levando em consideração o nível de pessoas infectadas nos municípios em questão, assim como os índices de ocupação de leitos de UTI dedicados a pacientes com o coronavírus, e outros fatores, todas as regiões que se encaixem fora da Fase 1, considerada como Zona Vermelha, podem começar a reabrir o comércio e o setor de serviços.

Apesar disso, ambos devem ter a capacidade de pessoas limitada a até 20% e horário de atividades reduzido para o máximo de 4 horas seguidas ou mais, dependendo do ranqueamento do município onde a empresa se encontre. Mesmo com esse cenário favorável: A Baixada Santista se encontra, atualmente, na Zona Amarela do Plano São Paulo, Grossi pede calma.

"O respeito e a valorização ao próximo são premissas de nossa atuação. Entendemos que todos estão ansiosos para voltar às suas rotinas, mas entendemos que o momento ainda exige cautela. Esperamos sair deste cenário o quanto antes, ainda mais fortes e unidos".

Por meio de suas mídias digitais, a empresa criou ainda o movimento #CuidarÉColetivo, que segue compartilhando boas práticas de saúde física e mental e promovendo acesso a informações confiáveis e de qualidade.

"Completamos mais de 100 dias trabalhando de forma remota, com todo o suporte técnico necessário para que as nossas operações continuem a funcionar perfeitamente nesse período. Em relação ao trabalho, temos notado uma interação muito maior e uma comunicação mais frequente entre a equipe, pois por conta do distanciamento físico os setores passaram a conversar mais entre si por meio das plataformas virtuais. Não tivemos qualquer prejuízo nas operações ou nas comunicações internas, muito pelo contrário", conclui Viviane.