Homem invade a TV Globo, no Rio, e faz repórter refém

Ele estaria à procura da jornalista Renata Vasconcellos, com quem queria conversar e se rendeu após a repórter chegar ao local

Um homem invadiu a TV Globo e manteve a repórter Marina Araújo refém na tarde desta quarta-feira (10). A polícia foi acionada e negociou com o suspeito. Ele estaria à procura da jornalista Renata Vasconcellos, com quem queria conversar e se rendeu após a repórter chegar ao local.

Ele teria entrado na sede do canal, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, gritando “Globo lixo”. De acordo com um cinegrafista que esteve no local, todos os funcionários ficaram isolados, presos no andar onde funciona a GloboNews.

O homem estava armado com um facão e beijava a cabeça da repórter enquanto apontava a arma para o pescoço dela. Ele procurava pela jornalista Renata Vasconcellos, com quem queria conversar. Nesta quarta-feira (10), é aniversário dela.

Ao tomar conhecimento do episódio, a jornalista apareceu e o suspeito soltou a faca. Na sequência, ele, descrito pelos presentes como “psicopata”, foi preso. A situação foi controlada.

Rede Globo

Na tarde desta quarta-feira, um homem invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, portando uma faca. Ele fez a repórter Marina Araújo refém. A segurança da Globo rapidamente agiu, isolou o local e chamou a PM. O comandante do 23° batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu à emissora e conduziu a negociação. O homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos.

Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem. A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política. Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos. Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina. Foi preso imediatamente.

A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção.