Bruno Covas autoriza reabertura do comércio e imobiliárias em São Paulo

Pelo termo firmado, o comércio poderá abrir as portas entre 11h às 15h e as imobiliárias passam a poder atuar 4 horas por dia

9 JUN 2020 • POR • 19h25
Bruno Covas (PSDB) é prefeito de São PauloBruno Covas (PSDB) é prefeito de São Paulo - Sergio Andrade/Governo do Estado de São Paulo

O prefeito Bruno Covas (PSDB) assinou nesta terça-feira a liberação das atividades das imobiliárias e do comércio de rua na Capital. Pelo termo firmado entre a prefeitura e entidades representativas desses setores, o comércio poderá abrir as portas entre 11h às 15h e as imobiliárias passam a poder atuar 4 horas por dia, desde que não seja durante o horário de pico.

“Esses dois setores podem voltar a funcionar na cidade de São Paulo a partir de amanhã”, disse o prefeito. Há regras também de quantidade de pessoas no estabelecimento, higienização, testagem de funcionários, entre outros protocolos de segurança.

Segundo Covas, a expectativa é que nesta quarta-feira haja a assinatura do acordo com os shoppings centers da Capital, para que possam voltar a funcionar a partir de quinta-feira.

“A cidade passou para a fase 2 [do plano de retomada econômica do governo de São Paulo], mas a cidade continua em quarentena. Nós conseguimos controlar a disseminação do vírus, mas ele ainda é uma realidade a ser enfrentada”, disse Covas, que orientou a população a manter o máximo possível o isolamento social e a usar máscaras sempre que sair às ruas.

Na sexta-feira da semana passada (5), a prefeitura autorizou a reabertura de concessionárias de veículos e escritórios de prestação de serviços.

ESTADO TEM RECORDE DA DOENÇA.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, o número de mortes pelo novo coronavírus atingiu 9.522 pessoas no estado de São Paulo nesta terça-feira. Nas últimas 24 horas, houve o registro de 334 vítimas fatais, o maior número desde o início da pandemia. Já os casos da doença chegaram a 150.138, um aumento de 5.545 infectados de ontem para hoje.

O número de 334 mortes nas últimas 24 horas não significa que, necessariamente, essas pessoas morreram nesse período, mas que houve o registro do óbito pela Secretaria da Saúde. (Bruno Hoffmann)