Guarujá é top 10 no índice de limpeza urbana entre cidades paulistas

Resultado leva em conta a comparação entre 2019 e 2017 do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU)

27 JAN 2020 • POR • 15h00
Guarujá alcançou sua melhor marca em 2019 - Divulgação/PMG

Guarujá é a 8ª melhor cidade paulista e a 23ª do Brasil no ranking que mede a sustentabilidade da limpeza urbana municipal. A marca foi atingida em 2019 e representa uma escalada de 15 posições no Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU) entre cidades paulistas. O ISLU reflete a preocupação e o interesse dos municípios brasileiros em contribuir efetivamente para o aprimoramento contínuo da gestão adequada dos resíduos sólidos.

O ISLU é formulado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) e pela PwC Brasil, filial nacional de uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo. O objetivo da iniciativa é mensurar o grau de adesão das cidades brasileiras às metas e diretrizes estipuladas pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei Federal 12.305/10).

A PNRS exige dos setores público e privado, por exemplo, transparência no gerenciamento de seus resíduos. Ela abrange todos os tipos de resíduos, sejam eles domésticos, industriais, eletroeletrônicos, incluindo até o descarte correto dos rejeitos – tudo que não pode ser reaproveitado de nenhuma forma.

Com um resultado progressivo, Guarujá alcançou sua melhor marca em 2019, atingindo 0,697 no ISLU, o que representa a 23ª colocação nacional e a 8ª entre os municípios paulistas.

É uma melhora em relação a 2018, quando havia obtido 0,677 e era 46ª do Brasil, e, ainda mais, se comparada a 2017, quando o índice era de 0,661, (55ª colocação nacional, e 23ª entre os paulistas). Em dois anos, o salto foi de 15 posições considerando apenas os municípios paulistas e ainda maior em relação ao cenário nacional, com a subida de 32 posições.

Vai melhorar ainda mais

De acordo com o prefeito de Guarujá, Válter Suman, esse crescimento será ainda mais significativo a partir de 2020, em razão dos investimentos previstos em um novo centro de gerenciamento de resíduos sólidos na Cidade, que deve ficar pronto em 12 meses. "O salto que demos em dois anos reflete os investimentos já feitos na área, e tende a ser ainda mais expressivo de acordo com o planejamento que já temos daqui para frente", prevê Suman.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Sidnei Aranha, está previsto um aporte de R$ 30 milhões para essa finalidade, oriundos do Fundo Municipal de Meio Ambiente. "Guarujá será a única cidade da Baixada Santista a investir esse montante num centro de gerenciamento. Um terço desse valor irá aprimorar especificamente a reciclagem de lixo", detalha Aranha.

Aranha ainda destaca que o projeto guarujaense, concebido em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), é considerado modelo, tanto que já foi apresentado no Rio de Janeiro e o será também em Macapá, em fevereiro.

Estações de Sustentabilidade

Outro projeto exitoso e em ascensão em Guarujá são as estações de sustentabilidade, que funcionam como Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), onde os próprios munícipes realizam o descarte adequado de resíduos sólidos.

As estações contam com janelas e repartições internas para facilitar a coleta de materiais como metais, vidro e papéis. Dez estão em funcionamento em diferentes pontos da Cidade e outras cinco devem começar a funcionar em breve.