Consumidores injetam R$ 154 milhões no comércio vicentino

Crescimento das vendas de Natal foi de 10% em relação a 2018

24 DEZ 2019 • POR • 20h45
O grande movimento no Centro de São Vicente leva à expectativa de um próspero mês de dezembro - Divulgação

Um total de R$ 154 milhões injetado no comércio vicentino, com uma alta de pelo menos 10% das vendas, comparado ao ano passado. O grande movimento no Centro de São Vicente, com as compras de presentes de Natal, leva à expectativa de um próspero mês de dezembro. Os dados foram levantados pela empresa Análise Econômica Consultoria, em estudo encomendado pela Associação Comercial, Industrial e Empresarial de São Vicente (Aciesv).

Apenas os rendimentos provenientes do 13° dos trabalhadores formais, aposentados, pensionistas e demais beneficiários assistenciais e de legislações específicas, alcançam R$ 83,5 milhões. Incluindo-se também o direito de saque do FGTS, os recursos de final de ano podem atingir, por aproximação, R$ 154 milhões. É o que explica o economista-chefe André Galhardo que informa ainda que os valores representam cerca de 3% do PIB de São Vicente.

“O Centro de São Vicente é uma verdadeira 25 de Março do Litoral. Preços baixos, variedade de produtos e grandes empresas instaladas na Cidade atraem os consumidores de toda Baixada Santista”, segundo o presidente da Associação Comercial de São Vicente, Alcides Antoneli, a expectativa é de uma alta superior a 10% das compras de fim de ano, comparada com o ano passado.

“São Vicente mantém a tradição de um comércio forte, e este ano superou o movimento do ano passado, com variedade, segurança para os consumidores, um ambiente familiar e ruas limpas no Centro”, destacou a secretária adjunta de Comércio, Indústria e Negócios Portuários (Secinp), Regina do Carmo.  

Cenário local

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), São Vicente tem uma população estimada em 365.798 pessoas. Destas, aproximadamente 42.000 são assalariadas com carteira assinada. Além disso, o rendimento médio dos munícipes que trabalham sob regime formal é de cerca de 2,6 salários mínimos (R$ 2.594,60). São 5.674 empresas atuantes, dados de 2017.