Guarujá realiza ações para reduzir riscos de deslizamentos

Primeiro morro vistoriado foi o Vale da Morte, de onde foram retiradas 10 toneladas de lixo; até o final do ano, outros 11 morros serão verificados

9 AGO 2019 • POR • 12h20
Vistoria preventiva nos morros pela Defesa Civil - Divulgação/PMG

Tendo como foco o período das chuvas de verão, a Diretoria de Defesa Civil de Guarujá, começa a realizar ações preventivas para reduzir riscos de deslizamentos nos morros da Cidade. Para isso, no final de julho teve início uma força-tarefa em conjunto com as secretarias de Operações Urbanas (Seurb) e de Infraestrutura e Obras (Seinfra) para fiscalização em 12 morros do Município.

O primeiro morro vistoriado foi o Vale da Morte, localizado na Vila Júlia. No local, os agentes fizeram limpeza, desobstrução de canaletas, eliminação de aterros de lixo clandestinos, e observaram outros fatores que podem causar escorregamentos. Foram retiradas 10 toneladas de lixo. Até o final do ano, outros 11 morros serão verificados.

"Este trabalho da Defesa Civil é desenvolvido nos momentos de normalidade, consistindo nas ações chamadas estruturais, que envolvem também elaboração de planos, exercícios simulados, organização da comunidade, visando o desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema de autodefesa, conforme os riscos de cada região", explicou o geólogo do Município, Carlos Adolfo Silva Fernandez.

Paralelamente a isso, os técnicos da Defesa Civil têm uma rotina diária de vistorias, em conformidade com o Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC).  Durante as incursões são observados os indícios de movimentação de massa (trincas no solo ou moradias, degrau de abatimento, inclinação de estrutura ou vegetação).

A equipe também realiza ações educativas nas escolas e entidades do Município. Só este ano, quase 5 mil alunos participaram do projeto Defesa Civil na Escola.

PPDC

O Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC) visa um conjunto de ações preventivas de socorro, assistenciais e recuperativas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar a população e restabelecer a normalidade social nas chamadas áreas de risco geológico (15 áreas), previamente mapeadas. O plano tem início no dia 1º de dezembro e término em 31 de março do ano seguinte.