Comerciantes da Região esperam aumento modesto nas vendas para o Dia dos Pais

Estimativa é do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, que realizou pesquisa de expectativa com empresários e consumidores locais

26 JUL 2019 • POR • 07h30
Crescimento será entre 5% e 10% para 40% dos entrevistados - Rodrigo Montaldi/Arquivo DL

De acordo com os dados levantados pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista (SincomércioBS), 66% dos lojistas da região preveem alta no faturamento em relação às compras para o Dia dos Pais. Esse crescimento, que é baseado na comparação com o ano anterior, será entre 5% e 10% para 40% dos entrevistados.

Entre aqueles que aguardam a data comemorativa com otimismo, 33% acreditam em um aumento entre 10% e 15%, enquanto 17% têm expectativa ainda superior: acima de 15%. Os lojistas antecipando adição de até 5% chegam a 10%. Já na opinião de outros 30%, as vendas deverão manter o mesmo nível que 2018, não obtendo faturamento elevado.

Houve, também, empresários que calculam queda no número de aquisições no período (4%). A maioria (75%) relaciona a diminuição com a crise econômica enfrentada pelo País, embora 25% conecte o possível desempenho negativo ao aumento da concorrência.

As principais ações planejadas pelos comerciantes para atrair o consumidor da Baixada Santista incluem novos produtos (67%), decoração especial da vitrine (49%) e promoções e liquidações (31%). A seguir, classificaram-se: divulgação em mídias digitais (28%), propaganda em TV, rádios e jornais (15%) e treinamento de funcionários (7%). Nessa questão, era permitido escolher mais de uma opção.

Prioridade do consumidor é comprar o que o pai pediu

Mesmo buscando promoções e preços diferenciados (20%), a principal motivação dos clientes é ir atrás dos presentes solicitados pelos pais (35%). Ainda na lista do que mais chama atenção na hora de escolher a loja, as pessoas entrevistadas citam o bom atendimento (29%), um produto novo ou diferente no mercado (28%) e vitrine bem arrumada ou chamativa (18%). Aqui, existia a possibilidade de selecionar diversas alternativas.

No que diz respeito ao orçamento para as compras, o ticket médio está dividido entre duas categorias: 32% pretendem gastar de R$200 a R$300 e 31% de R$100 a R$200. Logo atrás, registram os interessados em desembolsar de R$50 a R$100, com 26%, aqueles que planejam ir acima dos R$300, com 9% e, por fim, os filhos e filhas preparando-se para utilizar até R$50 do dinheiro, com 2%.

Os itens mais procurados serão roupas (28%), calçados (24%) e perfumes (20%). Também obtiveram boa colocação joias e relógios (17%) e carteira e outros acessórios (13%). Abaixo de 10%, pontuaram os seguintes produtos: eletrônicos como celulares e tablets, bebidas, óculos e artigos esportivos; respectivamente 8%, 4%, 2% e 2%. Nessa questão, era permitido escolher mais de uma opção.

Na hora de quitar os valores, a preferência fica com o cartão de crédito, escolha de 48% dos consumidores que responderam a pesquisa de expectativa. O dinheiro chegou perto, com 37% dos votos, enquanto o débito alcançou, apenas, 15%.

As lojas de rua continuam a ter maior popularidade na região, angariando a intenção de 39% das pessoas buscando presentes. Os que são indiferentes ao lugar – sejam comércios físicos ou online – totalizam 26%. Próximo, com 24%, figuram os clientes cujo desejo é encontrar produtos em estabelecimentos de shoppings. O e-commerce arrecadou a menor quantidade: 11%.

O levantamento foi executado entre os dias 20 de junho e 19 de julho de 2019, com 250 entrevistados (consumidores da região e empresas do segmento, nas nove cidades da Baixada Santista). A pesquisa tem caráter quantitativa, utilizando o método de amostra aleatória simples e estratificada.