Incêndio em Portugal deixa ao menos 30 feridos

Além dos 1700 bombeiros, a operação para conter as chamas também foi apoiada por 480 veículos e 23 aeronaves.

21 JUL 2019 • POR • 21h50

Cerca de 1.700 bombeiros atuaram, neste domingo (21), para conter um enorme incêndio florestal que deixou ao menos 30 feridos (entre eles, oito bombeiros) em uma região montanhosa de Portugal chamada Castelo Branco, distante 200 km de Lisboa.

Um dos feridos, que foi resgatado em estado grave, precisou ser levado de helicóptero para Lisboa, segundo o comandante da operação.

Dois dos três focos de incêndio ainda estão fora de controle. Autoridades tiveram que retirar moradores de vilarejos e praias fluviais como medida de segurança, de acordo com a Defesa Civil.

Além dos 1700 bombeiros, a operação para conter as chamas também foi apoiada por 480 veículos e 23 aeronaves.

A maior parte do efetivo atuava perto do município de Vila de Rei. O incêndio iniciado ali percorreu cerca de 25 km desde o seu ponto de origem.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou sua "solidariedade às centenas de pessoas que lutam contra os incêndios".

Cinco regiões no centro e do sul de Portugal estão em alerta máximo para incêndio devido à seca e ventos. A temperaturas de 41ºC é o limiar que desencadeia o alerta vermelho de onda de calor.

As regiões montanhosas e cobertas de florestas do centro de Portugal são regularmente vítimas de incêndios, incluindo aqueles com mais vítimas da história do país.

A região é habitada principalmente por pessoas idosas, cujos vilarejos se escondem nas florestas de eucalipto, uma espécie extremamente inflamável, mas também muito procurada pela indústria do papel.

Apesar dos riscos, os habitantes locais plantam essas árvores como fonte de renda.