Mulheres são barradas com droga na calcinha em presídios da região

As apreensões foram realizadas durante o final de semana, dias 27 e 28 de abril

29 ABR 2019 • POR • 20h30
Quatro folhas de K4 foram costuradas no forro da calcinha - Divulgação/SAP

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informa que cinco visitantes foram flagradas com drogas e materiais ilícitos ao tentarem entrar em unidades prisionais da Baixada Santista – quatro delas, com entorpecentes escondidos na calcinha. As apreensões foram realizadas durante o final de semana, dias 27 e 28 de abril.

No sábado, por volta de 10h, uma mulher de 45 anos foi surpreendida com um maço de cigarros aromatizados no Centro de Detenção Provisória "ASP Charles Demitre Teixeira", o CDP de Praia Grande". O material foi encontrado nos pertences que a suspeita trazia para seu companheiro, recluso no presídio.

No mesmo dia, na Penitenciária 2 de São Vicente, duas mulheres foram barradas com drogas na roupa íntima depois de serem revistadas pelo aparelho de escaneamento corporal. A primeira visitante, de 24 anos, confessou que utilizava duas calcinhas e trazia 3 folhas de maconha sintética (K4), além de 1 grama de erva de maconha entre as peças. Mais tarde, uma mulher de 36 anos foi frustrada com a mesma estratégia de burlar o sistema de segurança, com 4 folhas de K4 costuradas no forro da calcinha.

Na manhã de domingo, a Penitenciária "Dr. Geraldo de Andrade Vieira", a P1 de São Vicente, registrou duas ocorrências de jovens com drogas na roupa íntima. Ao ser submetida à revista por meio do bodyscanner, foi detectado um volume atípico na região pélvica de uma visitante de 21 anos. Questionada, a suspeita admitiu que colocou 40 gramas de maconha no fundo da calcinha.

Em seguida, outra jovem, de 23 anos, foi barrada após ser revistada no escâner corporal. Indagada pelas agentes, a mulher confessou que trazia 30 gramas de maconha escondidas no forro e no elástico da peça íntima.

As cinco mulheres foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência, e tiveram seus nomes suspensos do rol de visitas da SAP. As direções das unidades prisionais enviaram comunicados para a Vara de Execuções Criminais, além de instaurarem Procedimento Disciplinar Apuratório.