Conheça detalhes da parceria Santos e Bolton Coin

O presidente do Santos FC, José Carlos Peres, assina no dia 14 deste mês, aniversário de 107 anos do Alvinegro, o contrato com a empresa

3 ABR 2019 • POR • 14h13
As conversas entre Santos Bolton Coin começaram em fevereiro de 2018 - Reprodução

O presidente do Santos FC, José Carlos Peres, assina no dia 14 deste mês, aniversário de 107 anos do Alvinegro, o contrato com a Bolton Coin, faz parte de uma holding, que é empresa que detém a posse majoritária de ações de outras empresas. Toda a articulação da parceria que prevê investimento de US$ 60 milhões (R$ perto de R$ 240 milhões) foi iniciada pelo vereador santista e torcedor do Peixe Antônio Carlos Banha Joaquim. As conversas tiveram sequência com o irmão do político, Milton Joaquim. Dentro dos objetivos do grupo estrangeiro está a criação de uma moeda virtual que será utilizada em transações no mercado do futebol.

As conversas entre Santos Bolton Coin começaram em fevereiro de 2018, logo após a posse de Peres. A Bolton Coin é um grupo financeiro sólido e que tem investimentos espalhados pelo mundo. Um dos seus acionistas é o atual primeiro-ministro e vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos e emir de Dubai,Mohammed bin Rashid Al Maktoum, honorificamente chamado de Sheikh Mohammed.

Os planos são reformar a Vila Belmiro e transformá-la em uma arena e construir um novo Centro de Treinamentos para a base. Os investidores já estiveram na Vila Belmiro e Santos Business Center, na Capital. Com investimentos até em diamantes na África do Sul, eles pretendem investir, agora, no futebol. O grupo teria um capital em torno de R$ 20 bilhões. Não está descartado também um patrocínio master do Grupo Bolton.

Com os R$ 240 milhões na mão, o Santos faria as alterações na Vila e construiria o CT. O pagamento será em 20 anos, sem juros, incluindo a divulgação da marca Bolton Coin.

No Brasil, o Bolton Coin só gostaria de trabalhar com três clubes: Santos e Vasco da Gama, pois possuem estádios próprios e o Flamengo, pois possui a maior torcida do Brasil e teria condições de adquirir um estádio, mesmo que pequeno.

Porém, a história santista no cenário mundial pesou para o lado do Peixe. Duas cartas de intenção entre as partes já foram assinadas.

Agora, falta o Comitê de Gestão aprovar a parceria. Depois, será a vez do Conselho Deliberativo analisar e colocar em votação.