Exposição conta a história do primeiro forte do Brasil

A mostra resgata através da arte e de artefatos parte da história datada 30 anos antes da Fundação da Vila de São Vicente

20 MAR 2019 • POR • 09h01
A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira até 18 de abril das 9h às 17h, na prefeitura de São Vicente - Divulgação/PMSV

Quadros, fotografias, textos e vestígios arqueológicos são algumas das peças da exposição "A Casa de Pedra como uma Torre de São Vicente", aberta à visitação no Paço Municipal (R. Frei Gaspar, 384 - Centro). A mostra, que resgata através da arte e de artefatos parte da história datada 30 anos antes da Fundação da Vila de São Vicente, pode ser visitada de segunda a sexta-feira até 18 de abril das 9h às17h.

Com curadoria do historiador Marcos Braga, o acervo conta um importante momento da história da primeira fortaleza do Brasil.

Flávio Viano Barbosa, Presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural da Cidade de São Vicente, ressalta a importância da exibição "A dimensão desta exposição é muito maior do que a forma singela em que ela está disposta. Esta é a certidão de nascimento do Brasil. A primeira fortaleza de pedra construída na América Latina foi aqui em São Vicente, a Cellula Mater da Nacionalidade."

História

A casa de Pedra foi construída por degradados a mando do Bacharel de Cananeia e possui origem aproximada do ano de 1502. Com datação anterior à casa de Martim Afonso de Sousa, a construção é considerada o primeiro forte do Brasil, com direito a defesa militar, canhão, falconetes e exercito indígena. A Vila de São Vicente desenvolveu-se ao redor da Casa de Pedra, que chegou a hospedar Martim Afonso em 1532.

Com a destruição da Vila, por conta de um maremoto em meados de 1540, muito do que foi construído por índios, mamelucos e europeus foi varrido pelo mar. A população com cerca de 150 habitantes tem parte de sua história conservada pela Casa de Pedra, que não foi tão afetada por estar em um ponto mais alto.

A ação da Prefeitura em conjunto com a Secult, visa solidificar e informar sobre a importância do cultivo histórico para a construção de uma sociedade mais consciente sobre seu passado.