Moradores do Rabo do Dragão cobram melhorias em Guarujá

Eles encaminharam mais de 20 reivindicações à Prefeitura

20 FEV 2019 • POR • 09h45
os moradores informaram que o transporte público continua precário na região, principalmente no período noturno - Divulgação

Em reunião realizada na última segunda-feira (18), com a Secretaria de Meio Ambiente de Guarujá, moradores de comunidades tradicionais de caiçaras da região conhecida como Rabo do Dragão – entre Perequê e a balsa que faz a travessia para Bertioga, apresentaram à Prefeitura uma série de problemas enfrentados e pediram solução.

Na ocasião, os moradores informaram que o transporte público continua precário na região, principalmente no período noturno, apesar da nova empresa garantir que iria assistir melhor àquela área do Município e o caso ter chegado à Câmara de Vereadores, por intermédio do secretário geral da Associação dos Moradores e Amigos da Cachoeira, Sidnei Bibiano Silva dos Santos.         

Além do transporte, os moradores pediram atenção especial sobre a falta de médico pediatria no Pronto Socorro do Perequê, que atende 24 horas e mais segurança, além de uma creche e espaço para esportes e lazer para a comunidade, por intermédio da doação de uma área.

As demais reivindicações são as seguintes: acesso à Internet com a colocação de torres pelo Projeto Cidade Legal Digital; saneamento básico; apoio na preservação de recursos naturais; continuação da castração de animais domésticos; possibilidade de se fazer reformas sem fazer ampliação das moradias; um plano de congelamento da moradias; possibilidade de autorização de podas de árvores frutíferas;  fiscalização no canal de Bertioga por conta de lanchas que trafegam em velocidade acima do permitido provocando quedas árvores de manguezais e prejudicando animais e aves.

Além disso, fomento de emprego; fiscalização sobre a poluição do canal de Bertioga por parte do impacto do crescimento do Porto de Santos; iluminação pública com a continuidade da instalação postes; apoio às festas tradicionais caiçaras; possibilidade de uso de algumas plantas medicinais e hortaliças e legumes e frutas plantados no quintal dos moradores; consumo de pescado e crustáceos, além de venda para sua subsistência e sobrevivência pescado na região da extensão do Canal de Bertioga; preservação de cultivo de palmito e de nascentes e melhorias na coleta de lixo.

Segundo Bibiano, “todas as reivindicações foram obtidas de relatos de moradores por intermédio de uma dinâmica de grupo. Esperamos que os anseios de  nossas comunidades sejam atendidos, para que consigamos viver com qualidade de vida e de preservação dos nossos recursos naturais”, finaliza o representante.