Professores cubatenses param novamente hoje

De acordo com a organização do movimento, a expectativa é que 70% dos educadores da Cidade fiquem parados nesta terça-feira (19)

19 FEV 2019 • POR • 08h40
Os professores de Cubatão voltam a paralisar as aulas durante 24 horas e aguardam respostas da Prefeitura da Cidade - Divulgação

Os professores da rede municipal de ensino de Cubatão param novamente hoje por  24 horas. Os educadores prometem um dia inteiro de protestos e manifestações e encerram o movimento na Câmara Municipal da Cidade. Na terça-feira passada, dia 12, eles fizeram a mesma greve de advertência.  

De acordo com a organização do movimento, a expectativa é que 70% dos educadores da Cidade fiquem parados hoje. As atividades começam às 9 horas, com concentração no Paço Municipal. Às 10h, os eles promovem um atividade cultural. A partir das 10h30, fazem passeata e panfletagem pelo Centro da Cidade. Depois do almoço, os educadores voltam ao Paço Municipal para concentração. Às 15 horas, saem novamente em passeata e fazem panfletagem pelo Centro. Às 16 horas, todos seguem para a Câmara.

Os professores reivindicam recomposição salarial referente à redução de 30% dos proventos do Infantil e Fundamental 1, o fim dos processos de desaposentadoria, a garantia de aposentadoria sobre a jornada total e o pagamento do piso nacional do magistério para o infantil 1, a correção do pagamento das férias, que aconteceu dia 30 de janeiro e não levou em conta a média dos vencimentos no período aquisitivo; mudança para que os  professores do Ensino Fundamental II que atuam em Ampliação de Jornada não contribuem integralmente ao Fundo Previdenciário, acarretando prejuízos na aposentadoria dos educadores e ao equilíbrio do Fundo  e condições dignas de trabalho, pois alegam que as escolas do município estão destruídas.

Ajuda

Os professores de Cubatão vão aproveitar o movimento para ajudar os moradores de Pilões, que foram atingidos pelas fortes chuvas. Na primeira paralisação eles recolheram roupas e alimentos não perecíveis. Dessa vez, serão recolhidos leite longa vida que serão enviados para os moradores da comunidade carente da Cidade.  Os educadores também vão recolher livros que serão destinado à biblioteca comunitária no bairro Fabril.

Seduc

A secretária municipal de Educação, Márcia Terras, reconhece o direito à greve, assim como também o direito das crianças e dos professores que querem trabalhar. “Por isso, cabe à Secretaria de Educação assegurar o direito dos professores, que não querem aderir à paralisação, garantindo às equipes gestoras (diretores, assistentes de diretor, coordenadores e orientadores pedagógicos) organizarem as escolas para atender as crianças e os professores”. De acordo com a Seduc, o transporte escolar e a merenda nas escolas da rede estão mantidos.