Audiência pública discute Alegra Centro

Propostas foram apresentadas em audiência pública na noite da última terça-feira (12), no Centro Administrativo da Prefeitura

14 FEV 2019 • POR • 08h40
A lei do Alegra Centro, em vigência há 15 anos, define os elementos que compõem a paisagem urbana e fixa normas - Divulgação/PMS

Incentivos para reocupação, adensamento sustentável e implantação de habitações na região central. Essas são algumas das propostas que constam na revisão do Alegra Centro e foram apresentadas em audiência pública na noite da última terça-feira (12), no Centro Administrativo da Prefeitura.

A lei do Alegra Centro, em vigência há 15 anos, define os elementos que compõem a paisagem urbana, fixa normas, padrões e incentivos fiscais. Abrange os bairros Valongo, Chinês, Centro, Paquetá, Porto Valongo, Porto Paquetá, Vila Nova e Vila Mathias.

Em 2018, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) começou a elaborar uma proposta de revisão da lei. Ela já foi discutida nos conselhos Municipal de Desenvolvimento Urbano, de Cultura e Turismo, além ter sido objeto de audiências com a população, profissionais das áreas de engenharia, construção e comércio. A Prefeitura ainda ouviu a população por meio de consulta pública no Santos Portal.

Mudanças

Na audiência desta terça, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Júlio Eduardo dos Santos, explicou que a Administração tem a atualizado as legislações que regem o ordenamento da Cidade como o Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo e o Código de Edificações. “Agora, chegou a vez do Alegra Centro. São atualizações necessárias para responder às próprias mudanças que a sociedade atravessa ao longo do tempo”.

Os principais objetivos da atualização são reverter os processos de esvaziamento da área; promover a preservação e recuperação do meio ambiente construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico e paisagístico; promover o adensamento sustentável e a renovação urbana ao longo das linhas de transporte público; promover a revitalização urbana com o aprimoramento das relações de cidadania;  propor a ampliação e a melhoria da rede de serviços públicos, especialmente os de caráter social, a exemplo de educação, saúde, cultura, esportes, transportes públicos e assistência social; promover a área como polo de desenvolvimento educacional, tecnológico, de inovação e de economia criativa; desenvolver as potencialidades do Centro Histórico para que se consolide como destino turístico e cultural.

Incentivos

Entre as alterações que constam na minuta estão o incentivo ao uso habitacional; incentivo fiscal para proprietários de imóveis preparados para instalação elétrica subterrânea e padronização de calçadas.