Por R$ 110 milhões, gestão Covas concede estádio do Pacaembu por 35 anos

Os envelopes da concorrência foram abertos na manhã desta sexta-feira (8)

8 FEV 2019 • POR • 14h19
Esta é a primeira licitação a sair no Plano Municipal de Desestatização da Prefeitura, após dois anos de governo João Doria/Bruno Covas - Fernanda Carvalho/Fotos Públicas

A Prefeitura de São Paulo, sob gestão de Bruno Covas (PSDB), fechou a concessão por até 35 anos do estádio do Pacaembu, na zona oeste da capital paulista, por R$ 110 milhões.

Os envelopes da concorrência foram abertos na manhã desta sexta-feira (8).

Essa foi o primeiro item do pacote de desestatização proposto pelo ex-prefeito João Doria (PSDB), que deixou o comando da capital paulista em abril para disputar a eleição para governador do estado.

O vencedor foi o Consórcio Patrimônio SP, que reúne a empresa Progen e o fundo de investimentos Savona.

A licitação ocorreu após a liberação do processo pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) na quinta (7).

O órgão havia suspendido a concorrência em agosto do ano passado.

Como o lance mínimo era de R$ 37 milhões, a prefeitura considerou o resultado positivo, devido a um ágio de quase 300%.

Entre os argumentos que a prefeitura usou para conceder o local, está o custo de manutenção e também a necessidade de melhorias na estrutura física.

Em 2017, o estádio teve receita de R$ 2,4 milhões e gastos de R$ 8,3 milhões.

Além disso, a concessão prevê reforma de todo o sistema elétrico, hidráulico, de telecomunicações, entre outras. Também é previsto que seja feita a construção de 500 m² de novos sanitários, reforma dos banheiros existentes, vestiários, lanchonetes, pistas de atletismo, assentos das arquibancadas e implantação de geradores com painel de transferência automática.