Ricardo Rocha deve deixar o São Paulo ao final do Brasileiro

O ex-jogador e hoje dirigente deverá se dedicar a um projeto pessoal e a decisão deve ser oficializada nas próximas semanas

27 NOV 2018 • POR • 19h01
Ricardo Rocha deve deixar o São Paulo ao final do Campeoanto Brasileiro - Divulgação/São Paulo FC

O coordenador de futebol do São Paulo, Ricardo Rocha, deve deixar o cargo ao final do Brasileiro, segundo apurou a reportagem. O ex-jogador e hoje dirigente deverá se dedicar a um projeto pessoal e a decisão deve ser oficializada nas próximas semanas.

Convidado pelo executivo de futebol do clube, Raí, Ricardo Rocha chegou ao clube tricolor no início deste ano e formou um dos pilares de sustentação da restruturação da pasta. O São Paulo conta também com o apoio de Diego Lugano, superintendente de relações institucionais, que, mesmo não integrando o departamento de futebol, dava seu suporte com conselhos e indicações -como na contratação do treinador Diego Aguirre, que já deixou o time.

Além de contribuir na tomada de decisões, Ricardo Rocha era o responsável pelo elo entre a diretoria e os jogadores. Em geral, ele era o primeiro a conversar com os atletas que precisam tirar alguma dúvida ou fazer alguma ponderação. Na hora de questionar, também apontava o que devia ser feito. Como dirigente, ele mudou um pouco a sua postura. Por uma questão estratégica, passou a conceder menos entrevistas. Sua voz passou a ecoar mais dentro do vestiário.

Os três tiveram primeiro o apoio do presidente tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Em sua gestão anterior, o mandatário foi o responsável por conduzir a aprovação do estatuto profissional e assim pôde abrir a oportunidade para profissionais como o Raí (sem nenhum vinculo político) assumir tal cargo.

O São Paulo nesta temporada chegou a liderar o Brasileiro e ainda briga por uma das vagas na fase de grupos da Copa Libertadores. A equipe enfrenta a Chapecoense no domingo (2), fora de casa. Os são-paulinos, porém, também precisam torcer por um tropeço do Grêmio para ainda sonhar com um lugar no G-4.