Agentes apreendem quase 670 gramas de drogas com visitantes em presídios da Baixada

As quatro mulheres foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência

12 NOV 2018 • POR • 16h00
Ao todo, foram apreendidos 668 gramas de drogas - Divulgação/SAP

Agentes de segurança barraram a entrada de quatro mulheres que tentavam entrar com drogas em unidades prisionais da Baixada Santista no último domingo, dia 11 de novembro. Ao todo, foram apreendidos 668 gramas de drogas, detectadas a partir de imagens geradas pelo scanner corporal. As informações são da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

No início da manhã, os servidores do Centro de Detenção Provisória "Luis César Lacerda", o CDP de São Vicente, barraram a entrada de uma mulher de 36 anos que trazia 265 gramas de maconha na calcinha. A droga estava no forro da roupa íntima, simulando um bojo para as nádegas.

Na Penitenciária "Dr. Geraldo de Andrade Vieira", a P1 de São Vicente, as funcionárias identificaram um objeto estranho na região pélvica de uma visitante de 28 anos, pelas imagens do escâner. Ao ser questionada, a suspeita negou carregar qualquer ilícito e foi encaminhada para exame de raio-X no Pronto-socorro local, onde foi confirmado que ela trazia um invólucro com 166 gramas de maconha na vagina.

Por volta das 12h, a mãe de um recluso do Centro de Detenção Provisória "ASP Charles Demitre Teixeira", o CDP de Praia Grande, foi surpreendida com 116 gramas de maconha escondidas dentro do órgão genital. A mulher, de 40 anos, admitiu que trazia a erva e retirou o conteúdo espontaneamente em sala reservada.

Pouco mais tarde, na Penitenciária 2 de São Vicente, uma jovem de 24 anos também precisou ser conduzida ao Pronto-socorro para exames, depois de negar trazer ilícitos no seu corpo, mesmo após a análise das imagens geradas pelo bodyscanner apontar um objeto estranho na região pélvica da visitante. Após o raio-X, foi constatado que a suspeita carregava invólucros com 70 gramas de maconha e 51 gramas de cocaína na vagina.

As quatro mulheres foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência, e tiveram seus nomes suspensos do rol de visitas da SAP. As direções das unidades prisionais enviaram comunicados para a Vara de Execuções Criminais, além de instaurarem Procedimento Disciplinar Apuratório.