USP e Unifesp descobrem solução para câncer em plantas do Brasil e da Antártica

Cientistas estimam que metade dos agentes anticancerígenos usados atualmente em pacientes afetados pela doença têm origem em plantas e micro-organismos

22 OUT 2018 • POR • 11h20
USP e Unifesp descobrem solução para câncer em plantas do Brasil e da Antártica - Divulgação

Cientistas estimam que metade dos agentes anticancerígenos usados atualmente em pacientes afetados pela doença têm origem em plantas e micro-organismos. Entre eles, destaque para as actinobactérias graças à sua produção de compostos com atividade bactericida, fungicida, algicida e anticâncer. E a última descoberta nesse campo foi feita na Antártica por pesquisadores ligados à USP e à Embrapa. 

É nas condições extremas do continente gelado que floresce a gramínea Deschampsia antarctica, rica em actinobactérias, substância reconhecida por produzir elementos bioativos com comprovado potencial para gerar produtos antitumorais.

Um dos tumores mais agressivos e para o qual houve menos avanços terapêuticos nos últimos anos, o câncer de mama triplo-negativo ainda não conta com tratamento específico. Porém, uma proteína extraída de sementes de árvores da espécie Enterolobium contortisiliquum (conhecida popularmente como orelha-de-macaco) pode ser a esperança para o tratamento dessa doença.

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constataram durante estudo apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), que a proteína é capaz de inibir a metástase de câncer de mama triplo-negativo e de outros tipos de tumor, como o gástrico e o de pele (melanoma).

Os resultados desse estudo foram apresentados no início deste mês, em Bruxelas, em evento com a participação de pesquisadores brasileiros e belgas com o objetivo de estreitar parcerias em pesquisa. 

Retrato em 3x4 do...
O ovo vai fechar o ano com recorde de consumo per capita no Brasil. A previsão é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). 
 
...achatamento salarial
O consumo per capita no Brasil deve alcançar 212 ovos em 2018. Isso representa um consumo 10,4% maior que em 2017. Segundo a ABPA, em 2018, o Brasil produzirá 84 mil ovos a cada minuto.
 
‘Na madrugada, 
na mesa do bar...
O número de cervejarias saltou 23% nos nove primeiros meses de 2018. Em dezembro de 2017, eram 679 fabricantes. Agora, são 835 cervejarias espalhadas pelo País, segundo o Ministério da Agricultura. Esse crescimento reflete a expansão das fábricas artesanais.
 
...loiras geladas 
vêm me consolar’
São 169.681 produtos registrados por estas cervejarias. O Sul tem o maior número de cervejarias (369), seguido pelo Sudeste (328), Nordeste (61), Centro-Oeste (51) e Norte (26). SP é o segundo no ranking, com 144 fabricantes, atrás do Rio Grande do Sul, com 179.
 
Vem aí o “azeite sertanejo”...
Um óleo rico em ácidos graxos, com sabor e aroma da castanha-de-caju, está em fase final de desenvolvimento nos laboratórios da estatal Embrapa, no Ceará. Gourmet, o “azeite sertanejo” é recomendado para saladas e pratos finos, alternativa ao azeite de oliva.
 
...que combate 
doenças cardíacas...
Rico em valor nutricional, o produto contém ácido oleico, importante no combate a doenças cardiovasculares. O oleico é destaque na dieta mediterrânea, reconhecida por proporcionar boa saúde e longevidade. Essa substância controla o mau colesterol (LDL) e os triglicerídeos.
 
...como na dieta 
mediterrânea
O “azeite sertanejo” seria um destino nobre às partes quebradas durante o beneficiamento das castanhas-de-caju e incrementaria a renda dos produtores. No beneficiamento mecânico das castanhas, 40% delas se quebram, reduzindo o faturamento dos produtores.