Prontos-socorros de Santos passam a identificar pacientes com pulseiras

Os pacientes recebem o adereço de acordo com a cor pela qual seu risco foi classificado para o atendimento e o acompanhante, pulseira cinza

15 OUT 2018 • POR • 16h20
Identificação é realizada nos prontos-socorros da Zona Noroeste e Zona Leste, além da UPA Central - Divulgação/PMS

Os prontos-socorros da Zona Noroeste e Zona Leste, além da UPA Central, começaram, nesta segunda-feira (15), a identificar pacientes e acompanhantes com pulseiras. Os pacientes recebem o adereço de acordo com a cor pela qual seu risco foi classificado para o atendimento e o acompanhante, pulseira cinza.

Inicialmente, o Pronto-Socorro da Zona Noroeste estará com o serviço em funcionamento das 9h às 21h; na Zona Leste, a classificação com pulseiras será realizada das 7h às 19h; na UPA Central, o serviço ocorre 24 horas.

Após fazer a ficha, o paciente passa por primeira consulta, com enfermeiro, na qual descreve os seus sintomas e é avaliado.  Dessa forma, então, é identificada a cor que mais se adequa ao quadro clínico apresentado.

Pacientes classificados como emergência, com risco de morte, recebem a pulseira vermelha e são prontamente atendidos, não permanecendo na espera. Grande parte desses casos chega às unidades por meio de ambulância, sendo encaminhados diretamente para a sala de emergência.

 Os pacientes urgentes são identificados pela cor amarela e aguardam atendimento por alguns minutos. Quem recebe a pulseira verde é priorizado por alguma condição, como idade e gestação, por exemplo.

Por fim, os azuis representam as pessoas que apresentam um quadro com risco menor e que podem aguardar um pouco mais por atendimento, sem que haja prejuízo para a sua saúde.

"Essa medida proporciona um controle melhor de acesso aos consultórios, que será permitido apenas às pessoas com pulseiras, além de o paciente saber de forma mais clara como o seu quadro clínico foi classificado", destaca o secretário de Saúde, Fábio Ferraz.