Câmara de Guarujá apoia empregados dos Correios
Um grupo de manifestantes esteve presente à sessão justamente para chamar atenção dos parlamentares acerca da questão
3 OUT 2018 • POR • 08h20Por unanimidade de votos, o plenário da Câmara de Guarujá aprovou ontem moção de apoio aos empregados e aposentados da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) - que foram lesados financeiramente pela má gestão do fundo de pensão Postalis. Um grupo de manifestantes esteve presente à sessão justamente para chamar atenção dos parlamentares acerca da questão .
O Postalis - que está sob intervenção de órgão regulador e acumula rombo de mais de R$ 7 bilhões - tem cobrado de seus aposentados contribuições extras, que somam mais de um quarto do benefício, para cobrir déficit ocasionado pela corrupção.
No caso dos trabalhadores ativos, que já arcam com uma contribuição regular de 8% do valor do salário, ele ainda pagam uma taxa extra que varia de 3% a 6% - conforme a faixa salarial. Já aposentados e pensionistas têm pago contribuição extra de 17,92% para cobrir o déficit referente ao período entre 2011 a 2014, além de uma contribuição de 9%, totalizando 26,92%.
Não bastasse tudo isso, o atual interventor do fundo de pensão já declarou a necessidade de novas medidas, que podem resultar em aumento de 50% das contribuições extras, trazendo ainda mais prejuízos aos empregados ativos e aposentados. Daí justamente o motivo da aprovação da moção de apoio - que foi proposta pelo vereador Toninho Salgado (PSD) e teve a anuência de todos os vereadores presentes ao plenário.
“O objetivo é assegurar que as matérias legislativas que envolvam o Postalis e seus planos possam merecer a atenção e comprometimento das estruturas políticas federais, visando mitigar os impactos danosos que vêm sendo arcados pelos aposentados e aposentáveis dos Correios, que já somam mais de 140 mil pessoas”, enfatizou Salgado.
Edilson Reeleito
Por 16 votos a um, a Câmara de Guarujá reelegeu ontem o vereador Edilson Dias (PT) presidente da Casa para o biênio 2019/2020. O pastor Marcos Pereira de Azevedo (PSB), candidato à presidência, votou em si próprio e não obteve apoio dos demais parlamentares.
A mesa diretora também é composta por José Nilton Lima de Oliveira, o Doidão (PPS vice); Edmar Lima dos Santos, o Juninho Eroso (PP) e Joel Agostinho de Jesus (MDB), primeiro e segundo secretários, respectivamente.